por Marcos Elias, publicado também no GdH

Ontem a Mozilla anunciou o segundo beta do Firefox 3.1. Essa versão, de codename Shiretoko, traz diversas implementações melhorando a experiência de uso do Firefox 3.

Na primeira distribuição alpha, de julho, o Firefox 3.1 trouxe novos recursos do CSS e complementos automáticos da AwesomeBar, além de uma nova interface para alternar entre as abas (que parece que vai sair da versão final). No segundo alpha que saiu em setembro, chegou o suporte ao elemento video do HTML 5.

Agora a alteração mais significante é o modo de navegação privada, que não salva cookies, históricos, arquivos temporários, etc. O Chrome, navegador do Google, já veio com isso no seu beta para Windows, e o Safari já tem o recurso também. A possibilidade de navegação privada foi solicitada para estar presente no Firefox pela primeira vez em 2004, mas só agora tornou-se funcional.

Outra novidade é o motor JavaScript, com o TraceMonkey ativo por padrão. Ele já estava presente em releases anteriores, mas vinha desativado. Segundo alguns benchmarks, ele dá um banho no desempenho do motor usado no Firefox 3.0, otimizando o a experiência de navegação em sites que usam muito Javascript. O Gecko, renderizador HTML, também tem algumas melhorias internas.

O beta 2 também traz mais recursos "pequenos", que somados fazem a diferença. Um deles, por exemplo, é o uso de links em URLs na exibição do código fonte das páginas.

O download pode ser feito na tradicional página que lista os betas mais recentes:

http://www.mozilla.com/en-US/firefox/all-beta.html

Antes da versão 3.1 RC e estável, ainda deve vir mais um beta.

Veja mais em:

www.mozilla.com e arstechnica.com

por Marcos Elias, publicado também no GdH

O Opera atingiu um marco, chamado de milestone para quem está acostumado. Uma versão alpha do Opera 10 está disponível, e ela surpreende.

A grande euforia se dá pelo teste Acid3: o Opera completa o teste (disponível em acid3.acidtests.org) com 100%, ou seja, atinge 100 de 100 pontos. Passa do Firefox 3.0.4 que fica nos 71/100, e do Chrome, que chega aos 79/100 (o IE nem precisa citar). O Acid mede a compatibilidade do navegador com alguns padrões abertos da web, quanto mais próximo de 100, melhor e mais compatível é o navegador.

O Presto 2.2, "motor" do Opera, se mostra como sendo 30% mais rápido do que o que vem no Opera 9.6.

Entre outras novidades estão um tão desejado corretor ortográfico, suporte a mensagens em HTML no Opera Mail, atualizações automáticas, e outras coisas.

Para quem quer baixar o Opera 10 alpha, eis o endereço:

http://www.opera.com/browser/next/

por Marcos Elias, publicado também no GdH

Uma notícia interessante para usuários de micros com Windows com poucos recursos gráficos: a Microsoft falou que o Windows 7 usará o processador principal (CPU) para executar código do DirectX 10.

Em tempos em que as GPUs ganham cada vez mais poder de fogo e até podem processar dados paralelamente com as CPUs, a notícia pode parecer estranha, mas na prática não é. Muita gente compra computadores sem uma placa de vídeo dedicada, tendo uma placa onboard que oferece recursos 3D. A MS pretende tornar o uso da CPU em alguns sistemas relativamente rápidos para obter desempenho melhor do que com a placa gráfica onboard.

O WARP 10 (Windows Advanced Rasterization Platform) precisará de um processador com pelo menos 800 MHz com 512 MB de RAM, os mesmos requisitos mínimos do Vista. Não é necessário que o processador suporte MMX ou SSE, mas claro que suportando esses recursos será bem melhor - praticamente todos os processadores atuais e mesmo de vários anos atrás suportam. Um processador dual core (ou com mais núcleos) então se beneficia mais ainda. O sistema será compatível com todos os recursos do Direct3D 10 e 10.1, incluindo sistemas avançados de anti-aliasing, filtros e texturas.

Quem quer mais desempenho poderá, é claro, optar por uma controladora gráfica dedicada, que às vezes pode custar mais do que o conjunto básico do PC. A solução da MS na próxima versão do Windows ajudará diversas pessoas que não compram placa gráfica dedicada, seja por desinformação ou por falta de dinheiro.

Em testes, rodando o Crysis a 800x600 com a qualidade mais baixa, um processador Core i7 proporcionou uma taxa de 7,36 FPS (quadros por segundo), enquanto que usando a controladora integrada da Intel com suporte a DirectX 10, o jogo na mesma configuração ficou a 5,17 FPS. É um avanço que parece pequeno, mas há de se considerar que o jogo em questão é um dos mais parrudos e exigentes. Em outras aplicações (ou mesmo para o Aero, com as transparências e sombras da interface do Windows) e jogos medianos as coisas devem ficar melhores. Isso leva a interface enfeitada do Windows para praticamente todos os computadores e notebooks.

É claro que nada dispensa o uso da placa de vídeo em si. A novidade será usada para o processamento das instruções do DirectX/Direct3D, API de programação gráfica largamente usada para Windows. O sistema entregará as imagens prontas ou semi prontas para a placa de vídeo, que então fará a simples tarefa de enviá-las ao monitor.

Referência: custompc.co.uk

Veja mais no site da Microsoft:

http://msdn.microsoft.com/en-us/library/dd285359.aspx

por Marcos Elias

Pode ser interessante mover a pasta home de um usuário específico, sem influenciar os outros. Isso pode ser feito num sistema caseiro por qualquer motivo, como para movê-la para outra parti??o (desde que esteja montada quando o usuário for usar a pasta).

Num servidor web você pode desejar isso para apontar a pasta home do usuário diretamente para sua pasta da web, por exemplo, em vez de ver o diretório /home/joao ao acessar por SSH com a conta "joao", ele já poderia cair no /var/www/html/joao.

Uma forma rápida que achei no Linux foi editando diretamente o arquivo /etc/passwd, que guarda os nomes de usuário da máquina. A entrada do usuário poderia ser algo como:

nomedousuario:x:501:502::/home/nomedousuario:/bin/bash

Troque /home/nomedousuario pela nova pasta, e salve o arquivo. Quando o usuário fizer login, ela será usada.

? bom alterar as permiss?es da nova pasta para valer para o usuário:

# chown -R usuario.usuario /var/www/html/usuario

Trocando no texto acima o "usuario" pelo nome do usuário desejado, e no último par?metro indique a pasta.

Numa instala??o do CentOS que fiz, n?o foi preciso reiniciar a máquina, apenas reiniciar a aplica??o cliente de FTP, que por algum motivo n?o quis funcionar com a nova pasta de imediato. Valeu tanto para o SSH como para o vsftp. Se n?o funcionar de imediato, tente reiniciar :)

por Marcos Elias

Na maioria dos meus sites em Wordpress raramente uso os widgets para colocar conteúdo nas barras laterais. Para poder executar PHP personalizado, entre outras coisas, normalmente ignoro os Widgets removendo as entradas nos arquivos das barras laterais, e faço as coisas manualmente por ali.

Itens básicos como exibição de posts recentes, categorias, etc normalmente já têm nos arquivos sidebar-algumacoisa.php, pois são usados caso não tenha nenhum widget configurado no painel. Porém um item que eu sentia falta era um puxador de conteúdo RSS, que exibisse itens de um feed, assim como ao adicionar conteúdo de um feed no Widget.

Pesquisando no Codex, base de código e documentação do Wordpress.org, achei a função que procurava. O Wordpress tem um capturador de RSS embutido (usando o MagpieRSS e o RSSCache), de forma que usar as funções é extremamente simples.

Tem aqui, sobre a wp_rss():

http://codex.wordpress.org/Function_Reference/wp_rss

E a fetch_rss():

http://codex.wordpress.org/Function_Reference/fetch_rss

Esta segunda se mostrou melhor aqui, na primeira os acentos do feed ficavam zuados, coisas do Unicode, problemas do tipo.

O código é simples, mas um esquema pronto facilita as coisas:

<h2>Atualizações do site tal</h2>
<?php // Get RSS Feed(s)
include_once(ABSPATH . WPINC . '/rss.php');
$rss = fetch_rss('http://www.enderecodosite.com.etc/feed');
$maxitems = 5;
$items = array_slice($rss->items, 0, $maxitems);
?>

<ul>
<?php if (empty($items)) echo '<li>Sem itens</li>';
else
foreach ( $items as $item ) : ?>
<li><a href='<?php echo $item['link']; ?>'
title='<?php echo $item['title']; ?>'>
<?php echo $item['title']; ?>
</a></li>
<?php endforeach; ?>
</ul>

Nesse esquema ele coloca os itens numa lista, ideal para a maioria dos temas do Wordpress. Eu usei no meu novo Blog de Música Eletrônica diretamente nos arquivos index.php e single.php do tema, para ficar na página, e não nas barras laterais (clique na imagem para ver maior):

A variável $maxitems define a quantidade de itens, aumenta ou diminua conforme sua necessidade (não sei se há algum limite).

Nota: o target=_top no link do código acima fui eu quem coloquei, pois uso base target=_blank no header, para abrir a maioria dos links em nova janela, colocando target=_top nos links internos. Você pode tirar o target, ou colocar um target=_blank, para abrir os itens do feed numa nova janela (ideal para sites externos).

O código é bastante útil :) Além do que se ficasse dependendo dos widgets, a inserção de itens de feed ficaria limitada às barras laterais, o que não ocorre ao usar o código diretamente.