Ae, o KDE 4.1 finalmente chegou :)
por Marcos Elias
Ae, finalmente! Parece melhor, sou fã do KDE, sempre fui, nunca gostei do GNOME. Mas com o KDE 4.0 no seu estado "não pronto", odiei, e fiquei usando GNOME... Quem sabe agora o KDE esteja melhor - baixei já mas não usei tempo suficiente para comentar na prática como ele está.
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O KDE 4.1 foi lançado hoje, de acordo com o seu cronograma. Já está disponível também um liveCD do openSUSE com a nova versão, distro que tem apoiado bastante o KDE 4, lançando um liveCD com as versões em desenvolvimento assim que eram liberadas.
Esta nova versão do KDE traz mais estabilidade, com vários recursos melhorados. Um ponto que chateia usuários acostumados com outros gerenciadores de tarefas é a forma como ele lida com os ícones da área de trabalho. Em vez de ícones soltos no desktop, ele agrupa os ícones nos chamados "Plasmoids" (termo derivado do conceito "Plasma" do KDE 4). Seriam grupos de ícones, num quadro. Os ícones são atalhos (ou arquivos) presentes em pastas, o usuário pode inclusive colocar novas instâncias de plasmoids no desktop, com ícones de uma pasta personalizada. A centralização dos ícones num plasmoid faz parte do ambiente visual "Plasma", onde widgets e miniaplicativos rodam no desktop de forma parecida.
Os temas usados se baseiam na estrutura do KDE 4.0, porém com melhorias. As bordas dos plasmoids estão mais suaves, os objetos transparentes aparecem limpos. O gerenciador de login do KDE e a tela de entrada (splash screen) apresentam um novo tema. O acabamento em si está melhor e mais polido.
As aplicações padrão não foram modificadas, seguem o Konqueror como navegador, o Dolphin para gerenciamento de arquivos, Gwenview como visualizador de imagens, Kopete como mensageiro instantâneo, e JuK gerenciando listas de músicas e arquivos multimídia. O Konqueror não é tão expansível como o Firefox ou Opera, mas tem evoluído como navegador estável. Voltaram agora o Kontact para gerenciamento de contatos e informações pessoais, e também o KDE CD Player.
Alguns dos recursos mais notáveis do KDE 4.1 frente ao 4.0 é a introdução do player de vídeo minimalista Dragon Player, a visualização em árvore e navegação em abas no Dolphin, e várias melhorias no visualizador de imagens Gwenview - como uma barra de miniaturas e o reposicionamento de ferramentas para rotacionar a imagem e ver em tela cheia, diminuindo os passos necessários.
Ainda assim, o KDE 4 enfrenta críticas diversas pela sua independência, pela forma como ele é - bem diferente do KDE 3.x. Vai levar um tempo até passar a agradar os usuários que não gostaram, afinal até em um fork do KDE 3.x já se falou por aí.
No momento, fica faltando um Amarok 2.0 (que ainda não está completo) e uma versão para o KDE 4 do KnetworkManager.
Divulgação oficial:
http://www.kde.org/announcements/4.1/
Download do openSUSE (live) com KDE 4.1:
http://home.kde.org/~binner/kde-four-live/
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10 recursos que fazem (muita) falta no iPhone 3G
por Marcos Elias
Publicado também no GdH
O iPhone 3G, sofisticado smartphone de renome, peca feio em vários recursos. Mesmo os usuários mais satisfeitos costumam reclamar da falta de tais recursos. Vários sites e revistas do assunto têm comentado sobre isso ultimamente: porque será que a Apple não implementou estas coisas nele? Será que viriam numa próxima geração?
O site IDG Now publicou uma lista de 10 coisas que fazem falta no iPhone 3G. São elas, resumidamente:
- Mensagens multimídia (MMS): vários celulares com câmera permitem o envio de mensagens multimídia, uma evolução do SMS. No iPhone 3G, para enviar fotos e vídeos a solução é usar e-mail. Faz muita falta o MMS.
- Bluetooth estéreo e compatibilidade com A2DP: o iPhone 3G vem com conector P2 para fone de ouvido, isso é muito bom, dispensando adaptadores e fones especiais. Mas falta uma opção sem fio.
- Seleção, cópia e colagem de textos: recurso presente também em celulares medianos, porque será que não tem no iPhone? Mais trabalho para os usuários, que precisarão digitar toda vez as informações. Copiar e colar números, URLs e outras informações agiliza muito o dia-a-dia - mas não tem esse recurso no telefone da Apple.
- Teclado horizontal: quem escreve textos médios ou grandes, sentirá falta de um teclado que gire na tela do iPhone, para ficar na posição horizontal - trazendo mais praticidade.
- Texto preditivo: o software "advinha" o que você vai escrever, preenchendo a digitação com alguns caracteres. Porém, se não era aquilo que você queria, dá um certo trabalho para remover, precisando clicar num pequeno "x". Seria interessante uma forma de desativar o recurso.
- Mensagens instantâneas: não há um aplicativo nativo, embora na App Store pode ser obtido o IM da AOL.
- Flash player: até quando ficará fora do iPhone? No YouTube para iPhone, os vídeos usam o QuickTime (da Apple), por isso rodam normalmente. Mas não ter compatibilidade com Flash deixa várias páginas da web fora do alcance dos usuários.
- Câmera e filmadora de qualidade: a câmera do iPhone 3G não faz vídeos, e no máximo é de 2 megapixels. Recursos superiores fazem falta num smartphone "de última geração". Sobre a gravação de vídeo, alguns aplicativos (possivelmente de terceiros) deverão resolver o problema.
- Leitor de e-mails mais universal: o iPhone 3G é compatível com o Microsoft Exchange, mas não fornece opção para sincronização de mensagens com outros servidores de e-mail, como Yahoo, Mac.com, GMail, entre outros, em uma única tela.
- Discagem por voz: não é possível discar por voz ou gravar notas. Novamente, quem sabe, alguns aplicativos de terceiros poderão resolver essa pendência.
O iPhone 3G tem muito a evoluir ainda. Se bobear, smartphones de concorrentes poderão passá-lo em recursos, apesar do grande peso que a marca "Apple" oferece ao aparelho.
Pelo visto, não me empolgo nenhum pouco com o iPhone 3G... Estou satisfeito com um celular "comum" com câmera, MP3, rádio, Bluetooth, slot SD e mais. E até chegar ao Brasil, também... (Eee Anatel!)
Referência (referência é diferente de "fonte", esse texto não foi copiado):
http://idgnow.uol.com.br/telecom/2008/07/29/10-coisas-que-ainda-faltam-no-iphone-3g/
Nota: usei o blockquote por motivos Googlaicos, mas o texto é meu mesmo. Ainda não achei uma forma de exibir textos entre tags blockquote com a formatação do corpo principal :P
Conhecendo melhor o Google Knol - Dá até para ganhar dinheiro $
por Marcos Elias
Com o anúncio do Google Knol esses dias, meio mundo chamou o serviço de um "Wikipédia killer", mas não é bem assim. O Knol (o nome vem de "knowledge", "conhecimento") é um site para agrupar páginas sobre vários assuntos, nisso se parece com uma enciclopédia. No futuro, para quase qualquer coisa que você procurar, vai ter uma página no Knol falando sobre (tal como ocorre com a Wikipédia).
O Knol é um site colaborativo, mas diferente da Wikipédia, quem vai editar precisa ter permissão do autor. Ou seja, você pode criar um artigo e trancá-lo, sem deixar ninguém modificar. Na Wikipédia, isso não existe. No Knol, as pessoas poderão deixar comentários ou sugestões, mas cabe ao dono do artigo aceitá-las ou não.
E um ponto bem diferente da Wikipédia: não há exclusividade! Qualquer um pode criar artigos sobre temas comuns. Na Wikipédia, por exemplo, tem um único artigo sobre "computação", ou "SEO", ou "trólebus". No Knol, quem quiser pode criar seus artigos. E o endereço da página será algo com o nome do usuário na URL, como esta, do Paulo Faustino:
http://knol.google.com/k/paulo-faustino/seo-optimizao-para-motores-de-busca/j19et3y4z56/2
Outra coisa, o Google permite que você associe sua conta AdSense ao Knol, podendo ganhar uma parte da renda originada de cliques nas propagandas que tiverem nas páginas dos seus knols. Não fica clara a porcentagem que ficará para o Google. Aparece "0%", dá a entender que não repartirão a grana, que tudo ficará para o dono do knol (afinal 0% fica definido para eles; em outros projetos que compartilham ganhos do AdSense (usando uma API própria para isso), na tela de aprovação do AdSense, aparecem outras porcentagens). Há quem diga que ele não revele a quantia exata, sei lá. Nesse sentido, o Knol vira uma espécie de HubPages, já conhecida de alguns usuários internacionais (por ter base em inglês). No Knol, você pode (e é até bom) criar conteúdos na sua língua.
Os links que são colocados nos knols ("knol" é o nome dado a cada artigo, também) levam nofollow, de forma que você não ganha nada em peso de links. Se alguém usar um texto seu, você também poderá se sair prejudicado (creio que haja formas de denunciar cópias e plágios).
Uma grande sacada do Knol é que sendo do Google, nada mais lógico do que ele ter lugar merecido na primeira página de resultados da pesquisa Google. Ou seja... Mesmo que talvez não assuma, isso é o óbvio que pode acontecer. A Wikipédia, por exemplo, para muitos artigos sempre aparece em primeiro (ou entre os primeiros) no Google. Com isso, seu knol pode ter muitos leitores, se aparecer em primeiro. Para isso, naturalmente o artigo deverá ser de qualidade, e ter conquistado votos dos usuários.
Além de poder eventualmente ganhar algo com o AdSense (é necessário muitos artigos e de qualidade para algo significante), você pode deixar links para seu site ou outras referências no texto (com naturalidade, nada exagerado também, senão seu artigo pode ter poucos votos, muitas reclamações e você ser taxado de spammer). Mesmo levando nofollow, você pode conquistar vários leitores, que queiram uma complementação ao seu artigo.
É um meio a mais de divulgar conhecimentos, sendo retribuído com créditos por isso. A quem tem blog ou gosta de escrever, é uma grande oportunidade.
NÃO COPIE TEXTOS de outrem para colar no Knol, afinal isso vai reduzir a sua reputação lá dentro, caso contrário reduziria a qualidade dos artigos lá presentes - coisa que o Google não quer, naturalmente.
O site pode ser acessado em knol.google.com, basta fazer login com a sua conta Google (mesmo nome e senha do Orkut, Gmail, etc).
O que fazer quando os acentos nas páginas não funcionam
por Marcos Elias
Era normal com quem mexia com sites (e ainda é), agora é comum ver isso com quem mexe com blogs, especialmente editando os arquivos de temas, como do Wordpress.
A questão é que... Dependendo da codificação usada no arquivo, ela pode ser incompatível com os acentos da língua portuguesa (assim como outros caracteres de outras línguas), visto que no inglês não tem acentos. Então não se pode colocar acentos nos arquivos, por exemplo nos temas do Wordpress. Em vez dos acentos, deve-se inserir o código HTML correspondente - sim, cada letra acentuada tem um código.
O formato UNICODE suporta os acentos e uma infinidade de caracteres, mas nem todos os editores oferecem suporte corretamente. Acentuar diretamente na página pode fazer com que ela não seja exibida corretamente se uma tag META informando a codificação usada não for definida na página (falo disso brevemente no final do artigo). Geralmente nos erros de codificação, os acentos serão trocados por caracteres nada a ver, risquinhos, quadradinhos ou caracteteres que lembram idiomas orientais, como japonês, chinês, etc.
Ao editar texto em páginas da web, muitas vezes há a devida conversão ou reconhecimento - por exemplo, ao postar um artigo no Wordpress ou no Blogger, você pode digitar diretamente com acentos. Mas ao editar um tema para Wordpress, se incluir os acentos, pode ser que na exibição eles fiquem zuados.
Em vez de colocar os acentos, coloque os códigos das letras acentuadas. Há uma tabela aqui:
Letras acentuadas:
http://www.mephost.com/br/dica001_caracteresesp.html
Alguns caracteres especiais:
http://www.mephost.com/br/caracteres.htm
Por exemplo, em vez de colocar á, se coloca á. Em vez de é, é. Não estranhe, mas as palavras ficariam assim:
- Comentários
- Experiência
- Almoço
Sendo exibidas corretamente no navegador.
Na tabela você pode pegar os códigos para os outros caracteres, e ver como eles se formam (para as letras acentuadas, basta decorar um modelo e trocar a letra que será usada). Alguns editores de HTML visual (como Dreamweaver) convertem automaticamente os caracteres digitados para o código correspondente, mas outros não. Se usar um editor de textos puro, deverá fazer isso manualmente.
O Mep Texto pode substituir todos os acentos por caracteres acentuados indo ao menu "HTML > Converter acentos em código HTML" (só tem um bug ainda não corrigido, ao converter o acento circunflexo no "e", fica faltando o ponto-e-vírgula final).
Todavia, você pode usar acentos se configurar as páginas para usarem a codificação ISO-8859-1, adicionando isso no header, cabeçalho (entre <HEAD> e </HEAD>):
<META HTTP-EQUIV="Content-Type" CONTENT="text/html; charset=ISO-8859-1">
Em algumas páginas estáticas, isso não produzia efeito comigo (e para os clientes, usuários, não seria agradável ficar escolhendo a codificação manualmente no navegador). Adicionando essas entradas no arquivo .htaccess (no caso de um servidor Apache no Linux), funcionou corretamente:
AddType 'text/html; charset=ISO-8859-1' html
AddType 'text/html; charset=ISO-8859-1' htm
No entanto, modificar o .htaccess e o cabeçalho do tema do Wordpress é bobeira, já que o Wordpress é desenvolvido em unicode, tendo em vista plugins e recursos em Unicode. Nas configurações do Wordpress pode-se escolher outra codificação, mas é bom usar o Unicode, tomando o cuidado ao editar os temas, preferindo usar os caracteres especiais. Estas duas últimas dicas (de adicionar as entradas no .htaccess ou no <HEAD> da página) são melhores para páginas estáticas..
E para finalizar... Se você está no lado de um usuário, vendo um site com os acentos zuados, nada pode fazer para corrigi-lo no site. Mas pode (pelo menos, tentar) ajustar a codificação no seu programa cliente. Se abrir um site com caracteres problemáticos, experimente usar a detecção automática de codificação, ou então Ocidental (ISO-8859-1) ou Unicode. No Firefox ou no Internet Explorer, pode-se fazer isso pelo menu "Exibir > Codificação".
Note que alguns caracteres unicode não são suportados por alguns sistemas operacionais (incluindo versões antigas de Windows e o Windows XP, em alguns casos), e outros dependem da existência de fontes de outros idiomas instaladas no seu computador.
Google explica sem explicar sobre o dia que deu pau no Orkut
por Marcos Elias
O Google explicou no blog do Orkut sobre a solução tomada quando deu pau no kut. Apesar disso, não explicaram o motivo (salve salve Teleoffnica).
No dia que deu pau no kut, tiveram que tirar o kut do ar senão a cagada poderia aumentar. Curiosamente, ao fazer login, alguns perfis eram redirecionados a outros, de outras pessoas.
Então ficou fora do ar, numa "manutenção não planejada", pelo menos com uma tela de aviso. Usuários dos perfis afetados tiveram o acesso liberado somente mais tarde, após o conteúdo ter sido recuperado (vai ver que estourou um roteador lá em Sorocaby City).
Há tempos o orkut não ficava fora do ar, depois que foi comprado pelo Google melhorou muito. Mas ainda não é ideal, tem um delay em algumas coisas, o AJAX fica prejudicado devido isso (quem nunca enviou um recado e recebeu mensagem de que o mesmo recado já foi enviado recentemente, sem ter visto antes a mensagem de confirmação, entre outros casos).
Talvez (penso eu) um dos motivos da "pane" tenha sido o tráfico de drogas tráfego de dados e consumo de vodka CPU dos processadores... Com o lançamento recente do OpenSocial no Orkut para o Brasil, e as "Apps", o processamento do Orkut aumentou muito, os índios Apaches devem sofrer (acho que o Google não usa IIS, li não sei onde, mas li que são fãs do Pingüim).
Pelo menos o Google explicou a pane (de forma parecida à da Teleoffnica, corrigiram mas não explicaram o que ocorreu):
http://blog.orkut.com/2008/07/sobre-manuteno-do-orkut-na-ltima.html
Botando também um aviso para os usuários que tiveram seus perfis "trocados" momentaneamente:
Segundo o Google, nenhuma informação pessoal como senha foi perdida nem extraviada, e estão trabalhando para a segurança, etc e tal e bla bla bla.
Palavras informais pois é sabadão... Depois de meter o pau no kut, vou descançar agora :)