Acessando partições do Linux pelo Windows

Publicado em 04/09/2007 • Linux, gdh1 comentário »

Fala galera, eu (Marcos Elias) não gosto de publicar aqui links para outras matérias, evito isso pois o Explorando tem conteúdo em si, e não mera cópia ou indicação. Mas vou abrir uma exceção, para mim mesmo. Volta e meia publico dicas, artigos e tutoriais no Guia do Hardware, normalmente textos grandes que ficaria inviável a publicação aqui no blog. Estarei, a partir de hoje, criando uma entrada aqui para cada texto meu publicado, de forma a divulgar mais as dicas, visto que publicando no GdH o público do Explorando não comum ao GdH ficaria sem saber que estes textos "existiam". Começando então...

Acessando partições do Linux pelo Windows

Comentários e instruções de uso dos programas Ext2 IFS e Explore2fs, que permitem que o Windows leia e grave arquivos em partições ext2/3 ou reiserfs. Seria o extremo oposto do NTFS-3g :)

Quem mantém o Windows em dual boot com o Linux enfrenta o problema de compatibilidade com o sistema de arquivos. Até algum tempo atrás, o Linux não acessava partições NTFS com resultados satisfatórios, o que mudou com o NTFS-3g. Você pode hoje, com segurança, ler e gravar arquivos em partições NTFS a partir do Linux (apesar dos riscos, a maioria teóricos, graças à evolução do NTFS-3g).

Mas e o contrário, como fica? Você entra no Windows e ele não reconhece as partições do Linux como partições válidas. Não são mapeadas no “Meu computador”, nem dá para acessar os arquivos. Calma. Fazer o que o NTFS-3g faz é uma tarefa um tanto complicada, devido o sistema NTFS ser bem pouco documentado e fechado, proprietário. O contrário é bem mais fácil, fazer o Windows ler e gravar em partições nativas do Linux, já que este é um sistema aberto.

As partições formatadas em ext2 ou ext3 têm melhor compatibilidade, estão mais consolidadas, e muita gente usa ext3 como padrão. Partições formatadas em ReiserFS ainda não são tão fáceis de acessar diretamente, mas é possível também.

Existem algumas ferramentas distintas disponíveis na Internet que permitem ao Windows ler e gravar em partições do Linux. Destacam-se duas: o Ext2 Installable File System for Windows e o Explore2fs. Neste texto comento a instalação e o uso desses programas. Em menos de três minutos o Windows pode ler e gravar em partições do Linux, sem nem precisar reiniciar o computador, e sem dificuldades, com uma instalação super fácil tipo NNF (Next > Next > Finish).

Link da dica completa:
www.guiadohardware.net/dicas/particoes-linux-windows.html

Tenha um login do MSN personalizado!

Publicado em 02/09/2007 • geek29 comentários »

por Marcos Elias

ESSA DICA PAROU DE FUNCIONAR, SABE-SE ATÉ QUANDO. A MICROSOFT TIROU DA ENTRADA DO LIVE.COM A FORMA DE CADASTRO COM QUALQUER E-MAIL PARA AS CONTAS DO ".NET PASSPORT", "LIVE", "MSN", ENFIM.


O Tio Bill liberou (já faz um tempo) o cadastramento do login no live.com, o antigo .NET Passport (um login para autenticação em vários sites que usam esse método), para qualquer email. Seria como criar uma conta Google usando um email que não seja do GMail. Assim você tem um hotmail sem ser do MSN, facilitando pras pessoas e pra vc. Claro que com isso vc não vai ter o hotmail para essa conta, mas em compensação você vai poder usar qualquer email como MSN, inclusive com domínio personalizado.

Acesse www.live.com e clique em "Entrar", atualmente fica no topo superior. Na tela de login, clique em "Inscreva-se" (ou no link do cadastro, é óbvio). Ele perguntará se você já tem um endereço de e-mail. Diga que sim, para usar seu endereço de e-mail atual. Aí é só fazer o cadastro. O e-mail utilizado será o seu novo MSN, você poderá se logar com ele (seja usando o Windows Messenger, MSN/Live Messenger ou qualquer outro programa compatível, como os vários que existem para Linux ou mesmo via web).

Dica: escolha uma senha diferente da senha do seu e-mail. Cadastrar a mesma senha poderia fazer com que o Tio Bill tenha acesso a ela, e conseqüentemente, no seu e-mail! Hehe. Tirando o tom de brincadeira, é bom usar uma senha diferente, eles não precisam da senha do seu e-mail.

Você deverá confirmar o e-mail, clicando num link que será enviado para seu e-mail, senão sua conta não ficará ativa. Isso é para provar que aquele e-mail é seu, ou seja, que você tem acesso realmente a ele.

Feito isso, é só se logar, adicionar seus amigos e divulgar seu novo MSN personalizado! Chega de voce@hotmail.com, tenha voce@seunome.com.etc, voce@gmail.com, voce@qualquercoisa!

Use um domínio personalizado para seu blog!

Publicado em 02/09/2007 • blog, webmaster93 comentários »

por Marcos Elias

Que tal usar um domínio personalizado para seu blog? O Blogger.com e o Wordpress.com, digamos que os dois principais sites provedores de blogs gratuitos, oferecem essa possibilidade.

Um domínio é um nome de site, próprio, que não leva nome do provedor. Por exemplo, www.soubalada.com. Quando você cadastra seu site usando hospedagem gratuita, normalmente recebe um subdomínio, que é um "domínio" dentro de outro. Basicamente seria um nome, separado do domínio do provedor por um ponto, como por exemplo, soubalada.blogspot.com.

Ter um domínio próprio dá mais credibilidade ao seu site, e hoje em dia o registro é tão barato... Cerca de 30 reais por ano, para a manutenção do órgão internacional responsável. Isso em se tratando de domínios internacionais, como os .com, .net, .org, .info... A "burrocracia" do registro.br, site oficial de registros nacionais, me dá tanto nojo que não gosto de falar sobre ela. Para começar, se você é pessoa física, não tem CNPJ, deveria ficar com um domínio ridículo do tipo www.seunome.nom.br ("nom" de nominal). Esqueça o .com.br, a menos que você tenha uma empresa devidamente aberta e registrada. Evite registrar usando o nome ou CNPJ de algum conhecido, por mais amigos que sejam, pois "legalmente" o registro será do responsável pelo CNPJ, e caso a pessoa entre em conflitos com você um dia, poderá "roubar" o seu domínio, "legalmente" ainda por cima, já que estaria no nome dela. A partir de maio de 2005, pessoas físicas podem registrar domínios .com.br sem CNPJ! Veja também outras terminações de domínios .br para pessoas físicas.

Nota para iniciantes: se for registrar, não peça hospedagem, solicite apenas o registro do domínio. Muitos provedores embrulhões tentam empurrar pacotes com hospedagem e domínios. E pesquise! Não pague mais de R$ 25 hoje em dia por um domínio .com, .org, .net ou .info, pois a empresa estará não te enrolando, mas estará ganhando mais em cima de algo que poderia sair mais barato para você. R$ 25 é a média mínima, procure uma que lhe faça a esse valor! E outra, NÃO PAGUE MAIS DO QUE ESSE VALOR EM REGISTRO DE DOMÍNIOS .INFO OU .BIZ. Várias empresas de registro cobram mais caro por esses nomes, mas não tem nada a ver, a taxa de manutenção do órgão internacional é a mesma. Pagando mais caro, eles estão ganhando mais. Não é "errado", eles estão na deles, mas cuidado para não pagar demais também. Afinal, se você quer jogar dinheiro fora, coloque na minha conta! (preço de R$ 25,00 dado como "padrão" na data de publicação desse texto, em 2007-09-01)

Vários sites que registram oferecem um servidor DNS deles, gratuitamente. Isso quer dizer que você não precisa pagar hospedagem, pode redirecionar seu domínio para um site gratuito qualquer. Assim você pode ter seu site no Tripod ou Geocities, mas com nome próprio. Ao redirecionar, o nome do site real (como seunome.seuprovedor.com.br) será exibido na barra de endereços, ou mesmo que não seja (como ao utilizar redirecionamento com frame), ele vai ser o endereço acessado pelo seu navegador. O seu domínio, então, servirá apenas como um apelido ou endereço mais amigável, assim como os subdomínios redirecionadores oferecidos por serviços gratuitos, como o cjb.net, rg3.net, etc.

O Blogger.com (falarei dele, que é o que eu uso; o processo para o Wordpress pode variar um pouco) oferece a possibilidade de "hospedar" seu blog em um domínio. Se você tem cartão de crédito, pode registrar por ele mesmo; caso prefira, opte por um serviço de terceiros que forneça registro independente de hospedagem.

Feito o registro, e ativado o domínio, para usá-lo no Blogger você deverá informar o endereço do servidor do Google, que é o ghs.google.com. Sem nos determos muito nos detalhes técnicos, acesse o painel de configuração do seu domínio, e crie um redirecionamento do tipo CNAME, mandando redirecionar o www para o ghs.google.com. Deve haver um ponto no final, caso o seu gerenciador não coloque, coloque manualmente você ou entre em contato com o suporte deles. Ficará então "ghs.google.com.", com esse ponto depois do ".com". Veja a tela de configuração do meu domínio soubalada.com (clique para ampliar):



Redirecionando o www, o seu blog no Blogger ficará acessível por www.seusite.com.etc. Ou seja, o seu site principal. Se você mantém outros sites, ou usa um serviço de hospedagem, ou ainda mantém o site manualmente, pode querer usar outro nome no lugar do www. Por exemplo, "blog". Assim, o endereço do seu blog seria blog.seusite.com.etc.

Escolhido e configurado para redirecionar para o ghs.google.com, vá ao painel de configurações do seu blog no Blogger.com.

Escolha o item "Publicação", e clique no link para usar um domínio personalizado. O Blogger oferecerá a opção de comprar um; caso você já tenha comprado usando outra empresa (o que vem a ser o caso do nosso exemplo), então clique no link que diz algo como "já tenho um domínio registrado". Aparecerá uma tela então solicitando o enderço do seu blog. Aqui no meu caso, digitei o endereço principal, www.soubalada.com. Veja:



Se você escolheu "blog" para o alias CNAME, então defina blog.seusite.com.etc, e por aí vai. Feito isso, mande salvar as configurações. Normalmente passa a valer na hora, pois o redirecionamento do DNS via CNAME não envolve mudança de DNS, mundialmente o seu domínio continua com os DNSs originais (como os da sua empresa de registro ou hospedagem, se for o caso), então não precisará ser atualizado nos servidores DNS mundiais da Internet. Sim, ao acessar seu domínio, o DNS fornecido pela empresa de hospedagem ou registro será acessado, e ele redirecionará ao servidor do Google. Normalmente isso não é perceptível, seu site não ficará "lento" por ser redirecionado. A menos, é claro, que o servidor do serviço em que você registrou o domínio toda hora caia, o que ocorre em serviços mixurucas.

É isso, assim você tem seu blog gratuito no Blogger.com com domínio personalizado.

Dica ++
Criando apenas um CNAME, permitido pelo Blogger, o seu blog ficaria acessível com um endereço só, por exemplo, www.soubalada.com. Se você quisesse que ele seja acessível também sem o www, você poderia criar um simples redirecionamento de URL que redirecionasse o seunome.com.etc para o www.seunome.com.etc. Na tela de configuração do domínio, normalmente crie um redirecionamento definido no nome do "servidor" um arroba, o símbolo @. Consulte o suporte da empresa registradora do domínio, eles podem te ajudar melhor nessa hora, visto que o painel, posições dos itens na tela e nomenclatura variam de empresa para empresa.

Ah, e o Blogger não deixará seus visitantes na mão. Todas as solicitações antigas feitas no seu endereço seunome.blogspot.com, serão automaticamente redirecionadas para o novo endereço, inclusive até mesmo se tiver algo depois da / final, como as páginas do blog, a pesquisa, etc. Isso evita que os links atuais existentes para seu blog na Internet sejam quebrados :)

Saiba que... Hospedar seu domínio no Blogger dessa forma é diferente de simplesmente redirecionar o domínio para o blog. Redirecionando a URL, o navegador continuaria acessando seu endereço terminado em .blogspot.com. Configurando o domínio dessa forma, o endereço real do blog passa a ser o seu domínio.

Boa sorte!

Largue o Iceweasel e volte pro Firefox, é melhor!

Publicado em 01/09/2007 • Linux, Firefox8 comentários »

por Marcos Elias

Você odeia o Iceweasel no Linux? É, a recompilação que o pessoal do Debian fez, na tentativa de ser totalmente livre, não agrada a muita gente. Além de ser moh frescura recompilar um programa só por causa do ícone e logo serem proprietários, em alguns sistemas o Iceweasel fica com uma fonte horrível. Pra que remendá-lo? Dane-se, Iceweasel, volte pro Firefox original!

Primeiro, remova o Iceweasel usando o gerenciador de pacotes da distribuição. Nas derivadas do Debian (a maioria dos que usam o Iceweasel), que usam o apt-get, basta isso, como root:

# apt-get remove iceweasel

Por via das dúvidas, peça também para remover o pacote "firefox", caso esteja presente:

# apt-get remove firefox

Removido o Iceweasel, baixe o pacote do Firefox no site oficial:

www.mozilla.org/products/firefox

ou no getfirefox.com. A versão Linux genérica traz o programa compilado, prontinho, mas sem instalador. Apenas extraia o conteúdo do arquivo compatado para uma pasta qualquer e chame o FF a partir dali, há um shell script para abri-lo, normalmente de nome "firefox".

Se você quiser, mova (ou crie um link simbólico) para alguma pasta de programas, como a /usr/bin ou /usr/local/bin. E depois crie um ícone usando o gerenciador de menu do seu ambiente gerenciador da janelas :)

O Firefox original é incomparável. Se você gosta do Iceweasel e está satisfeito, então beleza, não mexa. Mas se por qualquer motivo você sentir falta do Mozilla Firefox original, é uma boa idéia fazer isso.

WWW: MegaFontes.com, site com muitas fontes gratuitas

Publicado em 01/09/2007 • www1 comentário »

por Marcos Elias

Olhaí um bom site de fontes, Mega Fontes:

www.megafontes.com



Descobri através de um banner aqui no Explorando, do OBanner.

Outro bom também é o www.fontesgratis.com.br.