Um meio fácil de conseguir aumentar seu PageRank

por Marcos Elias

Quer um meio de aumentar seu page-rank? ("seu" não, né, "do seu site"). Conheça um meio simples e nada legal se feito com esse objetivo, mas que dá, dá. É certo que os sites "mais importantes" pro Google são os que têm mais links ou referências em outros sites, e não é de hoje que muitos linkam à vontade um monte de sites com objetivo de aumentar o pagerank destes - e assim aparecerem mais acima nos resultados das buscas.

Um jeito de conseguir links para seus sites é fazer algo de útil, colocar um link nesse algo de útil, e incentivar o pessoal a usar no seu site (êee português, esse "no seu site" aqui quer dizer "no site deles", "no site do pessoal"). Algo como criar um gadget, sabe?

Botões de blogs, sites agregadores de conteúdo e alguns banners de sites são um ótimo meio. Alguns medidores de pagerank não ficam atrás não :)

Do outro lado... Quando é assim o ideal é que você modifique o link, colocando o atributo rel="nofollow" na tag a, caso esteja no lugar de quem vai colocar o link - e não no lugar no dono do link. Ficaria:

<a href="http://umsitequalquer.com.etc" rel="nofollow">...</a>

Um outro exemplo, mais fácil ainda de conseguir adeptos que linkam involuntariamente para seu site, é com o fornecimento de temas e layouts prontos - como os vários temas para Wordpress. E vendo pelo outro lado... Manter os créditos e referências é uma coisa, agora fornecer tráfego e page rank para aproveitadores é outra.

Se você experimentou um tema novo, vale a pena exibir o código fonte do seu blog pelo navegador (com a página montada, e não somente ver as partes desmontadas em PHP), e procurar por links, pesquisando por <a no código. Alguns maliciosos pegam temas prontos, adicionam links e redistribuem os temas.

Se bobear, dependendo da quantidade de links e principalmente da qualidade destes, o seu site/blog poderá até ser penalizado nas buscas (leia-se: no Google). Edite o template e pegue esses links inúteis. Remova-os! Deixe os créditos, claro. Muitos links em tags <DIV> podem ficar ocultos dependendo dos atributos dela, e isso é uma manipulação de page rank. Você daria links invisíveis no seu site para outros sites que você nem conhece, sem saber. Fique esperto(a)!

Quanto ao autor do tema, vale a pena deixar o link para o site dele como referência, tanto por créditos como por respeito e incentivo ao trabalho dele. Mas não custa colocar um rel="nofollow".

No i3Theme, que uso no meu site soubalada.com atualmente, haviam muitos links no rodapé (footer). Tinha isso:

i3Theme 1.6 is designed by N.Design Studio, customized by MangoOrange™, supported by Web Hosting Geeks, sponsored by Web Hosting Reviews & Free Coupons and Cheap Web Hosting

Onde as palavras sublinhadas continham os links. Pow, brincando temos seis links! Eu não quis nem saber, removi os outros e deixei só os 2 primeiros (o site do tema em si e o do produtor), com rel="nofollow" ainda por cima. Não importa que o tema é suportado pela Web Hosting Geeks e patrocinado pela Web Hosting Reviews nem Free Coupons and Cheap Web Hosting, e em partes, nem que foi customizado pelo MangoOrange™ - afinal no site do tema tem tudo isso, quem baixar o tema saberá de tudo isso. Créditos sim, abuso de links, não.

Outra coisa é evitar linkar links comprados sem rel="nofollow". A democracia nos resultados das buscas deve ser conseguida por mérito, por qualidade, e não por dinheiro. Links de anunciantes, por favor, sempre com rel="nofollow"!

De parceiros nem tanto, afinal se o site é um parceiro, ele tem seu voto de confiança - e não há nada demais em ter o seu voto como link.

Alguns sistemas de publicidade colocam links ocultos sem "nofollow", que ficam na página muitas vezes sem aparecer (como vi hoje num sistema, que não vou citar o nome aqui). Nesse que vi, o link ficava num DIV que só era exibido quando não houvesse anúncios, estes eram em flash. Como o DIV seria incluso na indexação da página, você estaria a fornecer um link para o site sem saber, afinal a propaganda no navegador apareceria em flash.

Aí entra um problema. Geralmente os sites de anúncios não permitem que os códigos de publicidade sejam modificados, até para evitar fraudes. O que fazer? Coloque o link e forneça page rank sem mérito, ou não use esse tipo de publicidade. Se quiser se arriscar, pode modificar o código do anúncio colocando o rel="nofollow", mas não reclame depois se cancelarem sua conta no sistema do anúncio :p

Os que usam scripts em JavaScript geralmente não apresentam esse problema, pois mesmo que tenham links sem o rel="nofollow", não estarão sendo percebidos pelos motores de busca - já que os scripts não seriam indexados.

A questão é linkar com responsabilidade, e não ser um mão de vaca quanto aos links.

Uma coisa justa, é que se um site te linka com rel="nofollow", seria bom que você, quando fosse linká-lo, também incluísse o rel="nofollow". Aplicando isso, vi esses dias num blog português o cara falando da Wikipédia (o Paulo Faustino, no blog Fique Rico, num artigo em que falou do nofollow). Pergunta: Porque ela é famosa no Google, aparecendo em primeiro ou na primeira página para um monte de pesquisas? Resposta: Porque tem links em muitos sites, esse é um dos grandes motivos! Mas na hora de linkar para outros, ela usa o rel="nofollow". Tudo bem que é para evitar que se insiram links abusivos (spam por parte de visitantes maliciosos ou robots). Mas poxa, o cara contribui com artigos e coisas para a Wikipédia, enriquecendo-a, é referenciado ("quando" referenciado) como fonte e vem com um link "nofollow"? É complicado para os dois lados. Eu não vou falar pessoalmente da Wikipédia porque tenho "n" coisas contra ela (não contra a idéia, mas sim como ela é implementada).

Aproveite as dicas, linke com responsabilidade, e evite penalizações nos motores de busca. Quem chegou aqui com o objetivo de aumentar o pagerank deve ter se decepcionado um pouco, mas vale a pena ser realista, não acha? Não existe um "milagre". Faça um bom site, que seu page rank aumentará por mérito com o tempo :)

por Marcos Elias

A Adobe lançou um beta do Flash Player 10. Particularmente não gostei dela ter comprado a Macromedia, o Flash ficou pior depois disso, apesar dos avanços. Mas fazer o que, ele já havia sido comprado pela Macromedia, eee mundo de cão e gato!

O Flash Player 10 tem novos recursos que animam bastante:

- Renderização com aceleração via hardware (em placas com os devidos drivers instalados), objetivando um melhor desempenho.
- Compatibilidade 3D, melhorando objetos interativos e o visual de criações 3D.
- Possibilidade de reproduzir arquivos com taxa de bits (bit rate, qualidade) variável, similar aos MP3 e arquivos de áudio/vídeo que permitem isso. Assim os arquivos podem ficar menores, consumindo menos banda, sem degradar a qualidade.
- Filtros e efeitos personalizáveis, que podem se integrar à aplicação em tempo de execução (run time), que podem ser criados com o Adobe Pixel Blender.
- Melhorias no campo de texto avançado (além do texto básico, o TextField), entre outra coisas.

Baixei aqui, e parece estar bem mais rápido, consumindo menos processamento principal (afinal usa mais o hardware de vídeo). A qualidade dos vídeos em flash parece que melhorou também, claro que de acordo com a qualidade original do vídeo.

Para instalar, é necessário remover a versão anterior. Ele fornece um desinstalador para Windows, que remove automaticamente o controle Active-X do IE/Windows e também o plug-in na pasta global do sistema. (Dica expecial: guarde esse desinstalador, quando você precisar remover o mardito Flash player de algum Windows, por qualquer motivo...)

Tem versão para Windows, Linux e Mac, download de cerca de dois megabytes só (exceto pela versão Mac, com quase 6 MB).

Leia mais (em inglês) e faça o download em:

http://labs.adobe.com/technologies/flashplayer10/

por Marcos Elias

Uma boa nova para os ubuntusers :p Brincadeira, para usuários do Gnome, em geral.

A Trolltech, mantenedora do Qt, criou um estilo que usa GTK para renderização. Assim os programas feitos em Qt ficam com o visual nativo do GNOME, quando estiverem rodando nele. Veja uma aplicaçãozinha de exemplo:

Nem parece que é feita em Qt :)

O QGtkStyle, como foi chamado, roda com o Qt 4.4 e GTK2. Leia mais (em inglês) e baixe em:

http://labs.trolltech.com/page/Projects/Styles/GtkStyle

por Marcos Elias

Publicado inicialmente no GdH

Um dos trabalhos mais difíceis e frustantes na Internet é analisar dados de acesso dos sites. As medições não são perfeitas, muitas vezes dando espaço para altas margens de erro. Qual é o maior site da Internet? Qual é o mais acessado? Essas perguntas não saem da cabeça de muita gente. Não basta saber quantas vezes uma página é acessada, mas sim quanto tempo o usuário permanece nela, como chegou até ela, para onde vai após sair dela... Assim não só os webmasters, mas o público em geral poderia ter uma idéia melhor do uso da Internet.

Há basicamente três meios de medir o tráfego dos sites. Um deles é baseado em um software instalado nos clientes, como se baseia o Alexa e Compete (este só nos EUA), com suas barras de ferramentas ou aplicações clientes. Muitas vezes refletem um público específico, deixando muitas medidas de lado.

Um outro meio é usar ferramentas de monitoramento de tráfego instaladas nos sites. Como exemplos podemos citar o Google Analytics, e em breve teremos publicamente o AdCenter da Microsoft. O Yahoo! também não fica atrás, com a recente compra da IndexTools. A Quantcast combina navegação dos usuários com integração aos websites (nos que usam o serviço). E existem diversas outras empresas menores ou menos conhecidas de auditoria de websites.

Uma terceira forma seria analisando os logs dos ISPs, os provedores de acesso. Isso daria uma maior precisão no uso diretamente de determinado local geográfico ou público-alvo específico.

Ainda assim, nenhuma forma é eficiente. Muitos usuários não instalam as aplicações clientes que monitoram o tráfego. A análise do monitoramento via servidores integrados aos sites se restringe aos administradores das páginas, o público em geral não tem acesso aos dados. Se bem que o recente compartilhamento de dados do Google Analytics visa abrir isso, para os webmasters que queiram comparar e disponibilizar publicamente suas estatísticas - provavelmente poucos, devido o olho nos concorrentes. E os dados dos ISPs não podem ser divulgados assim sem mais nem menos também.

Uma organização quietinha até agora nesse aspecto demonstra interesse em entrar na jogada. Nada mais nada menos do que a Mozilla Foundation, dona do Firefox - segundo navegador mais usado no mundo, com participação no mercado dos navegadores estimada em 18%.

Um produto em testes ainda sem nome definido pode mudar isso, segundo Lilly e Schroepfer, da Mozilla. A base de usuários do Firefox anda na faixa dos 170 milhões (e sempre crescendo). Imagine monitorar os sites acessados por uma pequena porcentagem desse pessoal.

Teríamos um sistema de análise e ranking maior do que os outros. Há usuários do Firefox em praticamente todos os países, o programa está disponível em 50 linguagens diferentes. A área de abrangência seria muito grande.

Apesar disso, outros navegadores, como IE, Opera e Safari não seriam monitorados. Usuários do Firefox podem ter hábitos diferentes dos usuários dos outros navegadores, o que abriria uma possibilidade de erro nas medições - diminuída progressivamente, já que cada vez mais pessoas passam a usar o Firefox.

Não se sabe quando, a idéia seria lançar o serviço integrado ao Firefox, dando a opção de o usuário ativar ou não o monitoramento anônimo das URLs acessadas.

Entre os usuários, muitos preferem não compartilhar, temendo o acesso aos seus dados e sites acessados. A questão da privacidade entra em jogo. Será que a Mozilla teria sucesso ou tornaria o Firefox difamado como um "spyware"?

Texto baseado em um artigo publicado no techcrunch.com

por Marcos Elias

A versão 9.0 estável do Fedora foi lançada. Muitos usuários de Linux estavam ansiosos por ela, apesar de que para quem acompanha as alphas e betas não tem tanta "graça" a versão redondinha quando sai.

O Fedora 9 tem diversas melhorias. Network Manager melhor, Firefox 3 beta 5 no sistema, Package Kit - um meio fácil de instalar pacotes de várias distros. Vem ainda com suporte experimental ao sistema de arquivos ext4, dicionários de vários programas unificados (Firefox, OpenOffice, Thunderbird, Gnome e KDE), o instalador pode redimensionar partições NTFS, ext2 e 3. Entre várias outras coisas, vale a pena conferir aqui:

http://fedoraproject.org/wiki/Releases/9/ReleaseSummary

Para download:

http://fedoraproject.org/pt_BR/get-fedora

Tentei baixar a versão em DVD via HTTP mas desisti, muito baixa a taxa de transferência - servidores congestionados, como de costume ao sair uma versão final de um grande programa :p

Para quem quer algo menor, tem em liveCD (que pode ser instalado) também, seja com Gnome ou KDE.