por Marcos Elias

Publicada também no GdH

A ICANN, Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, está estudando a possibilidade de liberar a livre escolha das "extensões" de nomes de domínio na Internet.

Ainda esta semana ocorrerá em Paris uma votação para ver no que dá essa proposta. Em vez das TLDs e ccTLDs comuns .com, .net, .org, .com.br, etc, as companhias poderiam escolher as letras que vêm depois do ponto. Por exemplo, poderiam existir endereços como apple.mac, intel.pc, forum.gdh, etc. Eventos, cidades e locais em geral também seriam beneficiados, como ibirapuera.sp ou amazonia.brasil.

Prevendo os problemas legais que isso traria, provavelmente os nomes não seriam baratos. Seria a princípio mais para empresas com marcas registradas, para criar sites mais personalizados. Não se sabe o preço exato, mas segundo uma matéria publicada na CNET, alguns especialistas estimam um custo bem elevado, cerca de $50 mil dólares para registrar um novo domínio. Em caso de disputas por um mesmo nome, ele poderia ser colocado em leilão, e que vença quem pagar mais.

Se a proposta for aceita, poderia ressurgir a questão da liberação da extensão .xxx, para sites pornográficos. Essa proposta já apareceu, mas foi rejeitada em 2007 pela ICANN. Ela teoricamente facilitaria a filtragem de conteúdo na web.

Do outro lado, o alto preço dos domínios com extensões personalizadas tornaria isso um comércio, uma atividade fortemente lucrativa (não que o atual sistema não seja lucrativo, é claro). Isso com certeza seria um ponto negativo na Internet.

Tomara que o pessoal consultado pela CNET estejam bem errados, domínios a esse preço não pode ¬¬ Ae quem sabe eu terei os meus .mep hehe.

Referência:

http://news.cnet.com/8301-10784_3-9975757-7.html

ATUALIZAÇÃO 2008-06-27@19:15: a proposta foi aprovada ontem :)

por Marcos Elias

Quer ter um e-mail grátis do UOL, com 5 GB de espaço? O UOL é pago, mas ele dá uma conta de e-mail gratuita para os afiliados do seu sistema de publicidade.

Basta ter um site ou blog relativamente bem organizado e com conteúdo dentro das regras do UOL, fazer o cadastro e esperar a aprovação. Além de ganhar algum dinheiro com o sistema de afiliados (cujos ganhos só vai depender dos acessos ao seu site), você tem o email do UOL.

Qualquer afiliado aprovado do UOL pode user o email, mas provavelmente se um dia a parceria for cancelada por qualquer uma das partes, o email será "perdido". A página de afiliados do UOL é afiliados.uol.com.br. O login no email pode ser feito na tela comum, na home do UOL.

Só pelo email não é vantagem, afinal há tantas soluções gratuitas, como o GMail ou Yahoo, praticamente sem limites de espaço...

Falando em emails, o Yahoo liberou recentemente a criação de emails @rocketmail.com e @ymail.com. Esse último é mais curto, mas complicadinho de falar, imagine você falando para alguém - "imêio? ípsilon mêiol? ípsilon mail?"...

por Marcos Elias

Num artigo sobre SEO e otimização que publiquei no GdH no final do ano passado, falei do Google Trends. Ele veio em 2006, servindo para comparar informações de qual palavra é mais pesquisada no Google. Você digita palavas chave ou termos, e ele mostra um gráfico comparativo mostrando onde ela é mais pesquisada. Não exibe números reais, mas um gráfico proporcional, que compara se é muito ou pouco pesquisada perto de outras palavras.

Agora isso é possível fazer também com sites!

Vi agora pouco no blog do Custódio sobre o Google Trends para sites, lançado recentemente pelo Google (ainda em eterno beta, faz parte do Google Labs):

http://trends.google.com/websites

Com isso qualquer um pode saber qual domínio ou site é mais pesquisado pelo Google.

Não quer dizer que seja "mais acessado", se bem que dá a entender isso - e em muitos casos, realmente é. Para medir os sites realmente mais acessados, precisaríamos de informações de logs de acesso a partir dos sites, o que não é possível - já que muita gente acessa outros sites diretamente ou por links em outras páginas, e não só pelo Google. Ele ainda mostra algumas palavras chave que trazem bastante acesso aos sites em questão.

Sendo do Google, de longe o buscador mais usado, isso pode ser um ranking de medição muito melhor e mais confiável do que o Alexa - que apesar de longe de ser confiável, é muito usado.

Dá para você saber se seu site ou do concorrente é mais popular no Google. Veja um caso em que comparei o meu soubalada.com com outros dois sites de música eletrônica (clique para ver melhor):

Para sites pequenos a comparação pode não ficar tão legal, mas dá uma visão geral muito boa. Qualquer um pode consultar, nem precisa cadastro. Basta digitar os sites desejados separando-os por vírgulas.

Extra: veja também o Insights for Search! Bem melhor para comparação de palavras chave.

Entre um site e outro de fontes, vai a indicação de um outro:

www.abstractfonts.com

Ele tem bastante fontes diferentes, pontilhadas, que simulam letreiros. Além de alguams outras esquisidas e de aplicação específica.

Também fiquei sabendo dele pelo Plug Eldorado :)

Vou postar aqui por um tempo as edições recentes do Plug Eldorado, antigo Plug 700. É um programa de informática voltado a iniciantes e usuários básicos, que responde dúvidas dos ouvintes e dá dicas diversas. Vai ao ar pela rádio Eldorado AM, em São Paulo e outros lugares.

Clique aqui para baixar o programa (6,75 MB, formato RM)

Esse é o do último sábado, vou ver alguma forma de organizá-los... O ouvinte Moacir carrega os últimos 4 programas para a web, a idéia é deixá-los por um tempo maior na web.

O site dos professores Tarcísio de Carvalho e Pierluigi Piazzi é:

www.intermatica.org

Faz tempo que não ouço o programa, mas já fui ouvinte assíduo há um tempo. Fica uma divulgação a mais para eles :)

# ATUALIZAÇÃO @19:19 #
Os links para os programas anteriores ficam "permanentemente" também no 4shared, para pegar os programas anteriores, veja em:
http://www.4shared.com/dir/5535172/ce1b83a9/Plug_Eldorado.html

E a página do Moacir, com os 4 últimos programas:
http://intervox.nce.ufrj.br/%7Emoacir/index.php

Esta divulgação é livre e expontânea. O programa baixado não pode ser usado para fins comerciais.