O Explorando está sendo atacado - Por isso tanto downtime ultimamente

Publicado em 08/10/2008 • Explorando5 comentários »

Desde o último final de semana o Explorando tem sido atacado todo dia, no host em que estiver. Mesmo mudando de servidor rapidamente, em diferentes empresas (tanto dedicados como servidores virtuais), os ataques continuam, até impedir o funcionamento normal do servidor.

Não sei quando vai se normalizar, sei que não está sendo fácil, o site pode ficar sem atualizações significantes por alguns dias, fora a enorme dor de cabeça e gastos meus pra tentar solucionar o problema, que não é um problema natural ou esperado.

Com certeza é alguém que conhece o site e está fazendo isso por algum motivo, como me prejudicar ou simplesmente "zuar" sem saber o que causa.

Bloquear ataques DoS ou DDoS não é tão simples... Enfim, só estou comunicando, pois os visitantes normais podem estranhar.

Google diz: Não beba antes de enviar emails!

Publicado em 07/10/2008 • Google, Curiosidades1 comentário »

por Marcos Elias

Algumas vezes, seja por cansaço do trabalho, stress, ou mesmo por ter enchido a cara, as pessoas enviam e-mails que não deveriam. Depois vem o arrependimento, mas já era: a mensagem foi enviada. O caso fica pior quando envolve casais, deve-se tomar cuidado para não falar as coisas erradas, nas horas erradas (e especialmente se estiver ao lado das pessoas erradas).

Pensando nisso o Google está experimentando de forma limitada um recurso novo no GMail, ao menos curioso. Tarde da noite, nos finais de semana, ele poderá emitir um aviso antes de enviar os e-mails, solicitando a resolução de algumas continhas:

Isso serve para testar a lucidez da pessoa, hehe. O serviço, chamado "Mail Goggles", poderá ser desativado ou configurado para outros horários na seção de opções do GMail.

Um outro site que tem algo parecido é o eBay. Essa medida não é comum, e soa como "maluquice inútil" para a maioria da pessoas.

Referência:

http://gmailblog.blogspot.com/2008/10/new-in-labs-stop-sending-mail-you-later.html

Publicado por mim também no GdH

Puppy Linux 4.1: versão atualizada dessa distro leve

Publicado em 06/10/2008 • Linux, Notícia6 comentários »

por Marcos Elias

Foi lançado o Puppy Linux 4.1, dando seqüência à grande série 4.x. Há mais aplicações no sistema, deixando o Puppy ainda mais fácil de usar. Além de uma aplicação de VOIP e um pequeno servidor web (voltado inicialmente a um blog), essa versão traz melhorias no tempo de inicialização, detecção de hardware e arquitetura do sistema.

O liveCD tem cerca de 95 MB, tendo uma versão com o kernel 2.6.25.16 e outra com o 2.6.21.7 (uma versão mais velha, que talvez rode melhor em sistemas com hardware mais antigo). A compilação com kernel 2.6.21.7 é mais conservadora. Entre outras coisas, ela usa drivers antigos para dispositivos IDE. A "padrão" e recomendável traz o kernel 2.6.25.16.

Há mais drivers gerais, e também a possibilidade de inicializar o Puppy a partir de um disco SCSI. A detecção de hardware está melhor, com o udev. No sistema, o pup_event detecta ações de hardware, facilitando a identificação (e funcionamento) de dispositivos hotplug. Os resultados são aplicados também ao desktop, onde ícones podem aparecer ou sumir, ao conectar ou desconectar dispositivos. A inicialização está mais rápida, tendo os scripts de inicialização otimizados, além de o sistema usar execução paralela para alguns processos.

O Psip VOIP é uma aplicação VOIP, uma interface criada pelo pessoal do próprio Puppy para funcionar como mensageiro e telefone. A aplicação usa o executável pjsua. Antes não era incluso devido as dependências que tornariam o sistema maior, mas conseguiram trabalhar nisso sem aumentar muito o peso.

O PPLOG é um blog para uso pessoal com o sistema, que traz incluso também o servidor web Hiawatha, podendo ser usado numa intranet ou mesmo na Internet.

O Puppy vem também com o Pmusic, um player de áudio criado por um usuário.

E não pára por aí, tem muito mais coisas. O Ayttm é um mensageiro usado no lugar do Pidgin; há um verificador de vírus em partições Windows; o Network Wizard está melhor, sendo mais fácil de usar; além de ter várias aplicações atualizadas. Ele traz também o SeaMonkey 1.1.11, navegador baseado no código do Mozilla. Nesta versão ele tem um cliente de email embutido, substituindo no Puppy o Sylpheed.

Também há algumas correções de bugs e melhor suporte à modems. Concluindo, para os fãs do Puppy esta é uma atualização irresistível. E quem não conhece pode começar logo, aproveitando os recursos desta distro Linux leve, otimizada para PCs com poucos recursos.

Veja (em inglês) o anúncio com comentários sobre os novos recursos:

http://puppylinux.com/download/release-4.1.htm

O download pode ser feito em:

http://puppylinux.com/download/index.html

Publicado por mim também no GdH

VirtualBox: uma boa opção de máquinas virtuais

Publicado em 04/10/2008 • geek, VMware, máquinas virtuais2 comentários »

por Marcos Elias

A Microsoft e suas frescuras desiguais... Quem já tentou rodar Linux nos sistemas de virtualização da MS (leia-se especialmente o Virtual PC) sabe bem como é.

Fui instalar o Fedora para testar algumas coisas numa vm, antes de aplicar no meu PC, e parou no comecinho do boot. O mesmo acontece com o Kurumin, e diversas outras distros. Ah Microsoft, engula seu Virtual PC!

No VMware rodando em host Windows Vista, nunca consigo fazer funcionar a rede - sempre, absolutamente sempre falha aqui e em outras instalações do Vista que toquei. Dá um erro de E/S e nada de conectar na rede, a máquina virtual fica isolada, o VMware não roda a rede em modo NAT nem ponte - já tentei procurar solução, mas até agora não achei. Mesmo que o guest fosse Windows, nesse caso meu problema com a rede está entre o host Vista e o VMware, logo no começo do boot da vm ele avisa que não tem rede.

A saída foi usar o VirtualBox. Eu nunca gostei muito dele, não sei porque. Sempre preferi o VMware, depois o Virtual PC (desde que o guest seja Windows), ficando com o Virtual Box em terceira opção.

Hoje fui obrigado a testá-lo, depois de alguns anos sem tocar nele. Nas mãos da Sun até que está legal. Para instalar as "adições para sistema convidado" no Fedora dentro da vm precisei apenas instalar o compilador gcc e os headers do kernel, o que em outros virtualizadores geralmente não seria diferente. O desempenho está legal, a integração do mouse funcionou que é uma beleza, e o principal que eu precisava, a rede funcionou no Windows Vista.

"vm" cito muito, para quem não sabe, é "máquina virtual", vm de "virtual machine".

Fica a dica, quem tem problemas com a rede no VMware no Vista (já achei mais pessoas com esse problema), use o Virtual Box :)

Página dele:

http://www.virtualbox.org/

É gratuito, assim como o Virtual PC, diferentemente do VMware Workstation. Se bem que tem o VMware Server que é grátis. Aproveitando, para iniciantes no VMware, veja meu tutorial do VMware.

Fica meu singelo agradecimento ao Virtual Box :) Afinal se não fosse por um problema (na verdade dois problemas: rodar Linux no Microsoft Virtual PC; e a rede no VMware em host Windows Vista), eu não teria procurado ele agora.

Como criar aplicações Portables: conheça o VMware ThinApp

Publicado em 04/10/2008 • Downloads, geek, download, VMware31 comentários »

por Marcos Elias

A VMware, produtora do ambiente de virtualização de computadores talvez mais famoso (de mesmo nome), tem uma ferramenta interessante de virtualização, menos conhecida do que seus produtos maiores. Trata-se do Thin App (que antigamente chamava Thinstall).

Ele permite a criação de aplicações portáteis, portable: essas que rodam sem precisar instalar nem alterar nada no computador (diga-se de passagem, é uma aplicação usada por piratinhas para distribuir versões não autorizadas de aplicações portable, como Photoshop, Flash, Office, Nero, entre outros).

O Vmware ThinApp é fácil de usar, basicamente um assistente orienta os passos através do processo da criação da versão portátil dum programa.

Ele deve ser usado num PC limpo, sem vírus e de preferência, sem dados pessoais (cookies, histórico de navegadores, etc). Vale a pena limpar o PC, passar um CCleaner ou similar antes de fazer isso. Ainda é bom que o computador não tenha outros programas necessários para a aplicação rodar já instalados, pois o instalador do programa desejado pode ignorar ou pular arquivos que encontrar. Eles não seriam inclusos no portable, que poderia deixar de rodar num outro computador. Seria legal usar uma instalação limpa do Windows, algo como instalá-lo numa máquina virtual (aproveitando o tema, veja um tutorial do VMware). Para aplicações mais simples essa exigência geralmente não se aplica, variando de programa para programa. Todavia, vale a pena testar o portable gerado em um sistema limpo antes de redistribui-lo.

O VMware ThinApp capta um instantâneo do registro do Windows (registro de configuração, não validação) e do sistema de arquivos. Você instala o programa desejado, e o configura como quiser. Continuando no ThinApp, ele capta outro instantâneo do sistema, para ver as modificações - identificando o que o novo programa alterou no registro e no sistema de arquivos. Com isso pega o que foi modificado, coloca num pacote executável com um subsistema que possa rodar isso em outra instância do Windows, e pronto: tem-se a aplicação portátil.

Dependendo do tamanho do programa, se for muito pequeno, a versão portable pode ficar maior do que o instalador, mesmo compactada. E outra, o ThinApp não funciona com aplicações que precisem de drivers específicos para funcionar (como aquelas que instalam um driver próprio, seja para integração maior com o hardware ou para virtualizar algum dispositivo).

Outro ponto que muitos não devem gostar é que ele não é gratuito, tem um demo de 60 dias. A página oficial é:

http://www.vmware.com/products/thinapp/

A vantagem das aplicações portáteis é rodarem em quase qualquer lugar, sem precisar de instalação, além de não alterarem nada no sistema de destino (dependendo das opções, podem alterar dados no registro como configuração, e salvar arquivos do usuário, afinal não teria graça usar um editor "Tal" portable que não salvasse seus arquivos). Rodam mesmo a partir de CD/DVDs ou pen drives, mesmo com conta de usuário limitada.