Dicas para quando um site não entra...

Publicado em 14/05/2007 • OutrosPostar comentário »

por Marcos Elias

Tem aquelas horas que o site não entra de jeito nenhum, né? Você digita certo, mas não abre. Tente isso:

- Digite o nome do site num site de busca, e tente entrar pelo link correto (o link que indicar o site). Mesmo que seja uma página dentro do site, depois você vai clicando nos links e navega até o que quer. Eu não consigo acessar há um bom tempo o www.secondlifebrasil.com.br, mas digitando "Second Life Brasil" no Google e clicando no link que mostra esse endereço, eu consegui entrar. Algo parecido ocorria comigo ao não conseguir entrar no www2.blogger.com, logo que o Blogger 2 saiu do beta, mas entrando pelo link "Efetuar login" do topo do Explorando, ia normalmente.

- Tente outros endereços referentes ao mesmo serviço. Algumas vezes (raras, mas algumas) enfrentei problemas ao acessar o GMail, digitando www.gmail.com. Então, digitei mail.google.com (ou gmail.google.com, não lembro bem). Como saber este outro endereço? Observe! Quando você entra no gmail, depois de logado, o endereço da barra de enredeços (o domínio) passa a ser outro. Anote-o, e tente entrar por ele quando não conseguir :) Isso não é regra, na verdade estas dicas não são necessariamente regras, mas vale para alguns provedores.

- Use um endereço direto, isso é até mais rápido! Eu entrava no iBest Mail pelo endereço ibestmail.com.br, e não pelo portal iBest. Moh tempão pro iBest carregar, às vezes. Uso isso no Yahoo! também: entrando em mail.yahoo.com (ou .com.br, mas o .com é o mais rápido de digitar, 3 caracteres a menos!), não preciso passar pela página inicial do Yahoo!.

- Use um link sem ser para a página inicial. Nos travamentos do orkut nos finais de ano, muitas vezes a página inicial do www.orkut.com não abre. Abra seu e-mail e clique num dos links de perfis ou scraps, e tente por ele. Às vezes dá certo!

Claro, estas dicas se aplicam em situações específicas: práticas, mas não tão lógicas. E se o servidor realmente estiver congestionado ou com problemas, aí, meu amigo, não há o que fazer :(

Dica extra para acessar sites mais rapidamente: na maioria dos navegadores recentes, digite apenas o nome principal do site na barra de endereços, e tecle CTRL + ENTER para que o navegador adicione automaticamente o www. antes do nome, e o .com depois, e então já carregue o site. Em alguns navegadores isso é configurável, e outros já usam o .com.br, otimizados para o Brasil. No IE 7, por exemplo, acesse as opções da Internet e clique no botão "Idiomas" (logo na primeira aba, a "Geral"), para alterar o que será adicionado (.com.br, .net, .org, etc; defina o que você mais usar!). No caso do IE7, o atalho é CTRL + SHIFT + ENTER. Tente com Ctrl + Alt + Enter, ou Shift, dependendo do navegador. Em alguns casos, ao dar apenas CTRL + Enter, a página é aberta numa nova aba (ou os resultados da pesquisa, feita pelo "Pesquisar" que fica à direita da tela, no topo, do IE7, Firefox 2 e Opera 9).

Outra dica extra: use e abuse dos favoritos! Todo mundo conhece, mas quse ninguém usa. Seus sites preferidos, a um clique de distância!

Navegador com abas? Defina várias páginas iniciais, uma em cada aba! Abra os sites desejados e depois acesse as opções do seu navegador (IE7, Firefox 2, Opera 9, entre outros).

Chega de links em novas janelas automáticos! Abra tudo em abas:
http://www2.explorando.com.br/2006/08/chega-de-links-em-novas-janelas-abra.html


IE com abas, mas sem ser no Windows XP SP2? Use o MyIE:
http://www2.explorando.com.br/2006/11/internet-explorer-com-abas-e-cheeeio.html
Ele usa o motor do IE e roda até mesmo no Windows 98, Me, 2000 e XP SP0 (já que o IE 7 só roda no Windows XP SP2...). Basicamente é uma interface mais completa para o IE.

Explorando desiste dos links protegidos em JavaScript

Publicado em 10/05/2007 • Explorando1 comentário »

por Marcos Elias

Depois de alguns meses de testes, decidi voltar atrás quanto ao uso dos links protegidos. Quem é curioso e tem acessado o Explorando nas últimas semanas deve ter percebido na maioria dos links internos:

javascript:MepLink('endereço_da_pagina.htm');

Fiz isso porque estava preparando um texto sobre um programa que salva sites inteiros. E como? Varrendo os links. Pronto, com javascript eles quase sempre se ferram: não encontram a página, o arquivo, etc.

A função MepLink(endereço: String) basicamente pegava o valor passado como parâmetro, e abria a página, dando por exemplo, um comando como:

top.location.href = endereço;

Mas isso dificulta (praticameante impede) o rastreamento por mecanismos de busca, os "robôs", que seguem os links. Isso porque a maioria deles é configurada para procurar URLs apenas declaradas no parâmetro "href" da tag <a>.

Então, não é uma medida recomendada para sites com conteúdo que poderia ser indexado.

Mas vale para downloads, em vez de linkar arquivos diretamente, linke-o no seu site dessa forma, ou de uma forma parecida. Os arquivos para download não precisam ser indexados, e deixando os links assim, os programas copiadores de sites não o baixariam, poupando banda de download do site.

Quanto à dica do programa para baixar sites inteiros, uma vez comentei do shareware Teleport Pro:
http://www2.explorando.com.br/2006/09/copie-sites-inteiros-para-o-seu_05.html. Depois comecei a escrever um texto sobre um freeware (e mais, open source!), o WinHTTrack Website Copier, na verdade o HTTrack, que possui versão para Windows e também Linux. Mas o texto ainda não ficou pronto, falta revisar, eu pretendia colocar um tutorial. E para publicar incompleto, prefiro não publicar, eis a essência da qualidade do Explorando ;)
Mas se você quiser conhecê-lo e/ou baixá-lo, aproveitando a oportunidade, entre no site do projeto: www.httrack.com.

Esqueça esses dois para baixar sites inteiros, o melhor é o WGET, que já vem com a maioria das distros Linux, e tem versão para Windows também. Veja aqui como baixar sites inteiros de forma bem prática!

Linux em micro antigo? Use o Puppy Linux!

Publicado em 08/05/2007 • Linux8 comentários »

por Marcos Elias

A diversidade de informação e idéias... Eis um mundo livre: bem vindo ao mundo Linux. O Roberto comentou comigo sobre um texto que publiquei esses dias aqui no Explorando, recomendando o Windows NT 4.0 para micros antigos (veja o texto completo aqui). Logo no começo eu falei que o Linux estava descartado, pois a maioria das distribuições atuais rodam bem só com 256 MB de memória RAM ou mais (um pouco menos, um pouco mais, dependendo da distribuição, dos recursos incluídos, etc). Então ele (o Roberto) me falou do PuppyLinux, uma distribuição especialmente otimizada para ocupar poucos recursos do PC. Roda bem em computadores com 64 MB de RAM, por exemplo (eu testei com 64 MB numa máquina virtual; mas sinceramente, com 64 MB de RAM, o Windows NT ganhou em desempenho). Esse linux, que seria um "Totó Linux" ("puppy", "totó", uma forma diminutiva e normalmente carinhosa de se referir a cachorrinhos), rodou do CD muito mais rápido do que qualquer outro sistema operacional (com recursos gráficos) que já passou pelo meu PC: um bom e velho Pentium II 266 MHz, com 288 MB de RAM e 128 MB de vídeo. O ISO dele tem cerca de 80, 90 MB apenas. Vem com programas básicos, eu não explorei tanto a instalação de novos, mas juro que me apaixonei de primeira! Certamente será meu sistema preferido quando meu HD abrir o bico, pois eu posso abrir e salvar coisas no pen drive.

Baixe em:

www.puppylinux.org

e grave a imagem ISO em CD, usando a opção "Gravar imagem" do seu programa de gravação. Se preferir, use diretamente o ISO e rode-o numa máquina virtual (veja o tutorial do VMware na seção "Matérias", no hotsite do Explorando, que você acessa pelo menu do blog). Mesmo se você usa o Windows, é uma boa para iniciar no Linux, com o Puppy. Você pode rodá-lo no VMware, que agora é gratuito :)

Veja algumas imagens de tela:








O visual a primeira vista é feinho, perto do Windows XP, das versões recentes do Gnome e do KDE, etc. Mas o sistema é muito ágil e rápido, mesmo rodando do CD.

Ele inclui o Abiword, um processdor de textos que abre boa parte dos arquivos ".doc" do Word, mas a compatibilidade é menor do que com o OpenOffice. Me surpreendeu o tempo de abertura do Abiword, praticamente instantâneo; a versão para Windows demora mais para abrir no meu computador do que o Word 2007! Continuando falando do Puppy, o navegador é muito bom, o SeaMonkey, baseado no Mozilla (salve Firefox!). Inclui também o Dillo, um navegador leve. Para capturar imagens de tela, senti falta da tecla Print Screen, e mais, do KSnapshot. Mas ele inclui o atalho para o mtPaint snapshot, no menu "Graphic". Ao clicar nele ele dá alguns segundos. Exiba na tela o que você quer, e espere até que ele capture a imagem (uns 8 ou 10 segundos, não lembro), e então ele abre uma tela do mtPaint. Para editar arquivos de texto puro, use o Geany, ou o atalho "Edit" da área de trabalho. Em termos de multimídia não tenho nada a elogiar, pois um caractere que eu teclava no Geany fazia a música em mp3 parar, e só voltava ao terminar de digitar. Clicar com o mouse nas outras janelas, então... Posso estar errado, mas pelo que vi, não traz suporte a WMV e WMA por padrão (tentei abrir um vídeo WMV e acusou falta de codec, não tentei um mpeg porque não tinha nenhum aqui por perto). Use Alt + 1 e Alt + 2 para alternar entre duas áreas de trabalho virtuais (sim, mesmo sendo um sistema leve, ele já vem preparado com dois desktops virtuais!). Baixe e rode do CD por você mesmo, explore os menus, tem bastante coisa interessante :) Rodei ele com 288 MB de RAM no meu micro, não é tão "pouca memória", então não sei como ele se comportaria de fato com 128 MB, 64 ou 32. No VMware, rodando com 128 MB, o desempenho foi inacreditavelmente rápido, também! Só ficou perdendo um pouco devido o driver VESA, genérico para vídeo, já que usando o X.org "normal" não abria o vídeo no VMware. Ah, de quebra, o Puppy Linux permite ler e gravar em partições NTFS! Mas por padrão roda do CD, com todas as partições desmontadas, sem alterar nada no HD. Ao desligar, permite salvar os arquivos (o "home", basicamente, e as configurações) num arquivo, e durante a inicialização (nos próximos boots do CD) ele checa por esse arquivo para carregar as opções a partir dele. O arquivo pode ser salvo em pen drives ou em partições no HD, mesmo em partições NTFS; pode até mesmo ser adicionado em multisessões, no CD do Puppy! (Já que o sistema ocupa menos de 100 MB, restam mais de 600 MB livres no CD). Não sei sobre a estabilidade dele com NTFS, não vou ficar brincando muito por ter arquivos sérios no HD que não posso perder. Particularmente, amei o MUT Media Utility Tool, presente no menu "Filesystem", que permite montar e desmontar as partições detectadas num piscar de olhos:




Claro, por ser Linux, muitas coisas são diferentes da forma como é no Windows. O acesso às pastas, ao pen drive, disquetes, etc. Não tente ver qual é melhor ou pior. O "Totó" Linux é extremamente ágil e funcional, cumpre bem o que promete. Se você quer um Windows leve, fique com o NT 4.0. Se quer um Linux, use o Puppy!

Dica: ele já vem logado como root. Para alterar a senha de root, ou seja, definir uma nova, digite passwd num shell (o "prompt de comando" do Linux).

Quem tem mouse PS/2 ou USB, não leia este parágrafo. Reclamações? Meu mouse!!! Mardito mouse serial, o Linux parece ter ódio de mouses seriais. Outro dia abri o computador para limpeza, como faço de vez em quando. Na hora de montar, conectei o mouse na porta COM2, sem querer. O Windows ao ser iniciado reconhece e usa o mouse normalmente. Mas não espere isso do Linux. Que desespero. Ao voltar para a porta COM1, funcionou normalmente (no Kurumin 7.0). (Bastaria editar manualmente o arquivo de configuração do X, alterando a porta, mas o Windows detecta as mudanças automaticamente; ponto pras janelas). O Puppy agiu como todos os Linuxes que rodei no meu PC. Todos não, peraí... O Kurumin 4 e 5 reconheceram meu mouse serial com roda, mas não um antigo serial sem roda que eu tinha. Apesar de terem reconhecido o mouse automaticamente, a roda não funcionava, devendo ser configurada manualmente. Isso é um pé no saco, os amadores de Linux que me perdôem, mas é irritante. No caso do Puppy, o conhecimento arquirido com as muitas dores de cabeças com distribuições anteriores, ajudou para que eu não me batesse tanto. De imediato o mouse serial não funcionou :( como já era esperado, mas nem me decepcionei. Ao rodar um Linux que nunca usei do CD, eu me preparo psicologicamente para o pior, para não quebrar o CD nem sair xingando a mãe do desenvolvedor. Mas no caso do Totozinho, pelo menu "Menu > Setup > Mouse/Keyboard Wizard" foi fácil fazer os ajustes, depois bastando reiniciar o X (até para isso existe um menu, em "Menu > Shutdown > Restart X Server"). Está de parabéns o Barry Culer, desenvolvedor oficial do projeto Puppy Linux. Mas eu só pude chegar até lá com atalhos de teclado, usando as setas de direção e a tecla TAB. No começo foi um sufoco, morri de raiva do Kurumin ao ver a linda tela dele sem poder tocar em nada na primeira vez que o rodei, justamente por não ter detectado o mouse. E fiquei semanas e semanas tendando combinações de atalho, até poder abrir o menu correspondente ao "Iniciar". Depois, moh sufoco até enecontrar a configuração do mouse... Eu cheguei a dizer a meio mundo que odiava Linux. E não era para menos! Ele não é um sistema para qualquer um, a pessoa precisa ter mínimas noções de hardware e ler alguma coisa sobre o sistema, senão, pode se bater legal. Este parágrafo tem um toque muito pessoal, mas todo mundo que se bateu um dia com o mouse serial no Linux sabe bem do que estou falando.

Se você quiser, pode comprar por um pequeno valor um CD bootável com o Puppy pré gravado aqui no Explorando, e recebê-lo em casa pelos Correios, caso não possa ou não tenha conexão para baixá-lo, ou se não tiver gravador de CD. Para comprar o CD, acesse www.mepsites.cjb.net e clique na chamada dos CDs.

Como apagar arquivos "inapagáveis" do Windows?

Publicado em 08/05/2007 • OutrosPostar comentário »

por Ubyrajara Antonio T Moura

Como apagar arquivos indesejados

[Windows] Dr. Delete: Remove in-use files!

Nem sempre conseguimos remover os programas instalado pelo método tradicional do Windows usando a ferramenta Adicionar/remover programas que se localiza no Painel de Controle da barra Menu Iniciar. Principalmente quando estamos falando de componentes spyware, index.dat, etc

Fiz um tutorial que ensina como usar o Dr Delete. O aplicativo é muito útil para apagar arquivos que insistem em não ser apagados. Ideal para selecionar itens cuja exclusão não é permitida pelo Windows, pois estão sendo utilizados por programas em execução. Você deverá especificar qual(is) arquivo(s) deverá(ão) ser eliminado(s) e, na próxima vez que o sistema for (re)iniciado, o(s) arquivo(s) será(ão) deletado(s).

Veja no link abaixo:
http://www.4shared.com/file/15248823/17b8e0e8/Tutorial_Dr_Delete.html

RECOMENDAÇÃO:
Antes de instalar qualquer programa você pode criar um ponto de restauração do Windows, assim, se não gostar do programa ou se ele não funcionar corretamente, você pode simplesmente restaurar o sistema para um ponto anterior à instalação do programa.

Clique no link abaixo e aprenda a criar um ponto de restauração.
http://baixaki.ig.com.br/info/restauracao-do-windows/

Agora o VMware Server é gratuito!

Publicado em 07/05/2007 • VMware10 comentários »



por Marcos Elias

Boa notícia: Agora o VMware Server é gratuito! Isso mesmo: GRATUITO!!! É, a concorrência com o Xen, Virtuozzo, Microsoft Virtual PC, e alguns projetos open source (QEMU, Bochs...), né... Quem sai ganhando é o usuário!

Entre em:

www.vmware.com

e procure pelo VMware Server (não o Workstation). Se preferir o link direto:

www.vmware.com/products/server

Existem versões para Windows e Linux, há dois pacotes: servidor e cliente. A idéia principal do VMware Server é criar servidores virtuais, que são monitorados à distância; muitas vezes ficam em datacenters. Por exemplo, você aluga um único servidor dedicado e instala vários virtuais, numa mesma máquina, inclusive cada um com o sistema operacional que você quiser :)

Ele pede um registro, mas é gratuito, e assim que feito o registro on line lhe é disponibilizado o número serial. Ele permite até solicitar várias licenças, para várias máquinas, mas é gratuito mesmo.

Para quem usa o VMware demo de 30 dias e/ou o VMware Player, é uma ótima notícia! Agora você pode criar quantas máquinas virtuais quiser, instalar os drivers do VMware (com o VMware Tools) sem complicação... E até mesmo usar na empresa, sem colocar a mão no bolso, mas ao mesmo tempo, sem cometer pirataria!

Dica para usuários que não pretendem administrar servidores remotos (se você não sabe o que é isso, essa dica também serve para você): baixe apenas o pacote "Server", "Servidor". Ao instalá-lo, ele instala um console (interface gráfica) que permite criar e acessar as máquinas virtuais, tanto na máquina local como remotamente, ou seja, ele já inclui o programa "Cliente" (pelo menos a versão para Windows, eu não testei a versão Linux). A interface é basicamente a mesma das versões recentes do VMware Workstation. Particularmente achei o Server um pouco mais lento que o Workstation, mas talvez seja meu computador que é muito velho. Em máquinas recentes a diferença de peso não é muito significante.

Se você pretende criar máquinas virtuais armazenadas num servidor com IP fixo, e/ou num micro da rede local, pode baixar também o pacote "Cliente", que é mais leve. Ele não permite criar nada sem o Server; permite basicamente acessar o VMware remotamente, criando as máquinas virtuais e executando-as no servidor. Cuidado com a banda de Internet, afinal para acessar aplicações gráficas à distância, deve-se ter banda muito, muito larga. Isso não é tão essencial se você pretender usar um sistema em modo texto, como um Linux sem o ambiente gráfico, o que é comum nos servidores. Mas para usuários domésticos e casuais, isso não é problema algum, nem mesmo em redes locais ou em empresas para uso interno, pois executando-o no próprio micro (ou numa rede 10/100/1000) é claro que não há problemas de transferência nem velocidade de conexão.

Uma pequena grande observação, para quem pretende instalá-lo mas que não o usará muito... É que ele instala um serviço no Windows, o "servidor", que fica ativo em memória, pronto para receber as requisições de conexão com as máquinas virtuais - sejam chamadas a partir da rede/Internet ou do micro local. Apesar de não ficar usando tempo considerável de processamento, este serviço é mais um programa aberto, que ficará consumindo memória (de 5 a 25 MB, mais ou menos). Para quem tem até 256 MB de RAM e não usa sempre o VMware, pode ficar complicado... No entanto, depois de um tempinho iniciado, o Windows move os dados não muito acessados da memória para o arquivo de paginação, uma "extensão da memória", que é feita no HD, então o consumo de memória do VMware Server pode até ser perdoável.

Aproveite e leia meu tutorial do VMware Workstation, que permite criar as máquinas virtuais:
http://mepsites2006.tripod.com/ms2k6/materias/tutorial-vmware.htm
A diferença de uso no VMware Server é basicamente a tela de abertura, onde você deve escolher "Local host" na tela de entrada:



Para usar os recursos de acesso remoto e/ou instalá-lo no Linux, vale a pena ler o tutorial do Carlos Morimoto, no Guia do Hardware:
http://www.guiadohardware.net/tutoriais/vmware-server
Até porque a instalação no Linux é bem mais complicada, cheia de passos a verificar dependendo da distribuição usada; não é uma tarefa para usuários leigos na plataforma. Já a versão Windows segue o estilo dos assistentes padrões de instalação, "Avançar, Avançar, Avançar, Instalar, Concluir".

Nota: ele pede para desativar o auto-run no Windows, para evitar mal comportamento do sistema ao inserir um CD com uma máquina virtual em execução. Para usuários menos experientes não recomendo desativar; portanto, desmarque a caixa de seleção "Disable autorun", durante a instalação. Mas saiba que você poderá ativá-lo ou desativá-lo quando quiser, clicando em "Configure Host", o quarto ícone da aba "Home" do VMware Server, e então na aba "Devices" há o item "Disable autorun on the host", que você pode marcar ou desmarcar, mesmo depois de instalado. (Acesse estas opções também pelo menu "Host > Configure Host")

Cuidado para não se perder com as opções do VMware, afinal, existem três tipos:

- menu "Host > Settings", para configurações do sistema Host (onde o Server é executado);
- menu "Edit > Preferences", para configurações gerais da interface do VMware;
- e o menu "VM > Settings", disponível apenas quando uma máquina virtual está aberta, e altera opções diretamente para ela (dispositivos, prioridade de tempo de processamento, snapshots, etc).

Eu postei algumas imagens de tela do VMware Server rodando o Windows NT 4.0, sob o host Windows XP. Se você quiser ver, veja no tópico onde recomendei o Windows NT para micros antigos:
http://www2.explorando.com.br/2007/05/micro-antigo-use-o-windows-nt-40-e.html

Não deixe de ler o tutorial que comentei mais acima, se você pretende usar o VMware ou mesmo apenas se informar sobre essa "mágica" de rodar um sistema operacional dentro de outro, numa máquina virutal, com HD virtual e tudo mais, sem afetar nada (nem seus arquivos!) no seu sistema real.

Veja o tutorial completo do VMware, inclusive como criar uma rede virtual para compartilhar arquivos entre seu PC e a máquina virutal, e dicas de otimização, em http://www.explorando.com.br/mat0002-vmware.htm.