Sexta feira... Reciclar PCs e TVs é uma boa. Ainda não sabe o que fazer com aquele monitor jurássico de tubo, CRT? Monte uma iCama de gato:

Pena que quando os LCDs ficarem velhos não vai dar pra aproveitar dessa forma. Talvez como espelho, se o vidro não estiver quebrado.

Vi no poremail.blogspot.com.

por Marcos Elias

Retirado do site da revista Info Exame (eles não colocam links nas indicações de fontes, então não vou por direto, pra eles aprenderem :P Acesse por http://tinyurl.com/58noc4 - o texto em itálico a seguir é do Carlos Machado):

Não é preciso conhecimento técnico: basta usar o mouse para transformar executáveis em programas suspeitos.

A ferramenta se chama T2W, ou TrojanToWorm, e foi descoberta pela Panda. Segundo a empresa, trata-se de um programa visualmente atraente e muito fácil de usar. Só é preciso indicar as funções desejadas para o malware a ser criado. Assim, aplicações nocivas podem ser geradas mesmo por quem não tem conhecimento técnico.

Com o T2W, descreve a Panda, é possível escolher a data de infecção e desabilitar itens do sistema operacional -- por exemplo, o Gerenciador de Tarefas, o Editor do Registro e as opções de pastas. Os vermes resultantes também podem ser configurados para exibir uma mensagem quando executados ou para entrar em ação durante a inicialização do Windows.

Uma função curiosa: o TrojanToWorm pode definir que o verme não infectará pen drives, desde que sejam indicadas as marcas ou nomes dos usuários. Aparentemente, a ferramenta foi criada na Espanha. É possível selecionar a interface nos idiomas inglês, espanhol, português e catalão.

Baixei o negocinho (não me pergunte onde, use o Google) e rodei (numa vm, com o Sandboxie):

Cada coisa que criam... Manheeeeeeeeeee, como que usa esse troço?!

Ah, dá licença... Quer aprender a fazer malware, vai estudar e fazer na mão! Usar ferramentas sim, mas saiba o que está fazendo. Deixo isso bem claro no texto que mostro como criar um arquivo que apaga tudo do HD. Esse TrojanToWorm não parece ser muito útil, sendo limitado e dependendo de conhecimentos para poder ser usado. Parece mais um "caça gente querendo ferrar os outros" do que outra coisa.

Falando nisso... Esses dias mexendo no computador de um primo, estava com uns "presentinhos" adquiridos por ele por aí, com o gerenciador de tarefas e uma par de coisas desativadas... Nesses casos use meu AntiPolicy (como admnistrador e também com a conta de usuário que estiver infectada) e/ou tente se virar nos 30. E quando não deve, o FDP do antivirus alerta. Alguns alertam o AntiPolicy como malware devido o uso do UPX - e não é malware. Eu que criei. O compilado e disponível no meu site pelo menos, tenho certeza que é limpo, não posso garantir outros que são baixados por sites de download não oficiais.

E repito... Não entendo como pode existir essas coisas. Aliás, entendo sim, claro, tem muita gente leiga e que não tem a obrigação de "entender" de info, de tomar cuidado com o que baixa, etc. MAS EU NÃO USO ANTI-VÍRUS, desde quando usava Windows 98. E NUNCA peguei um vírus (quer dizer, meu PC rs; mas eu também, me cuido :P). Cada um é cada um... Como falo, se você se sente mais seguro(a) com um anti-vírus atualizado que come 50% do seu processador e preciosos bits de memória RAM para não ajudar de verdade quando seu PC é infectado, então fique à vontade. O que importa é ser feliz =] E já cansei de ver casos em que anti-vírus não resolvem coisa nenhuma quando o bicho pega pra valer.

por Marcos Elias

Bem que a Mozilla poderia ter cobrado $1 de cada download, seriam 8 milhões de dólares ganhos em um dia :)

8 milhões: foi o número de downloads do Firefox 3 no dia 17 de junho de 2008, dia do seu lançamento, no mundo todo. 7,9 milhões e alguns quebrados, renderam o recorde - mas ainda não foi pro Guiness Book, há uma burocracia e verificações para poder entrar.

A meta era de 5 milhões, passou bem disso. Não foram contatos downloads interrompidos, e vale apenas um por usuário (provavelmente por IP). A versão 1.0 teve 1,6 milhão de downloads no dia do lançamento.

O Brasil ficou em oitavo lugar na lista de países que mais baixaram: 179 mil downloads. Os EUA lideraram, com 2,5 milhões. Há uma contagem que parece que continua, em:

http://downloadcounter.sj.mozilla.com/

O download foi interrompido para muita gente, e ficou inacessível por algumas horas. Logo na "largada" da contagem, quase ninguém conseguia pegar um lugarzinho, o site Spread Firefox também ficou "fora do ar".

Mais informações no http://www.spreadfirefox.com/pt-BR/worldrecord/

Apesar disso eu continuo com o péssimo ruim Firefox 2: consumidor de memória e com aquela encrenca do formulário, onde depois de submeter ele não deixa submeter novamente a menos que recarregue a página - isso é um saco em algumas páginas, como no Google Maps, e em vários formulários. Vários plugins (extensões, como queira) não funcionam nem têm versões ainda para o 3, e tive problemas com JavaScript no FCK Editor. Não parece que o Firefox 3 está pronto, ou então o código do FCK não é padrão e usava alguma gambiarra que até então funcionava no IE e no FF2. Nas últimas versões do FCK não sei dizer, é que um sistema que uso usa ele... Isso tanto no Linux como no Windows. Aliás ponto negativo pro Fedora ter inserido o Firefox 3 ainda em desenvolvimento no Fedora 9. Ainda bem que é facinho trocar, ou pelo menos baixar e rodar de uma pasta independente.

Disseram que até um pessoal do IE mandou um bolo parabenizando pelos downloads:

Será que estava envenenado? rs Eu não comeria... Afinal no bolo da MS você nem pode ver a receita. E se ver, não conhece nenhum dos ingredientes :P (mas sabe que eles são os mesmos do bolo do ano passado...)

Fonte da imagem: arcanology.com e flickr.com.

Enfim, Firefox 3 está aí. Agora é trabalhar pela compatibilidade com mais plugins, na verdade os plugins que devem se adaptar ao navegador. Aproveite e veja esse texto rápido sobre outros navegadores.

por Marcos Elias

Publicada também no GdH

O Wine 1.0 estava previsto para o dia 6 de junho (sem garantias), mas o lançamento foi adiado e nesse dia foi liberado o Release Candidate 4. Dia 13 de junho teve mais um RC, e finalmente ontem saiu a 1.0 final.

Este release é dado como o primeiro estável, depois de 15 anos de duro desenvolvimento. Apesar disso ainda não é 100% compatível com todas as APIs e recursos do Windows, mas já está bem mais maduro.

O Wine visa simular o ambiente de interpretação de executáveis do Windows para rodar programas feitos para este em sistemas *nix.

Nos últimos anos ele já tinha atingido uma estabilidade considerável, rodando boa parte dos programas feitos para Windows. O ponto fraco, que ainda caminha devagar, fica na questão de aceleração 3D, especialmente para rodar jogos e animações.

Com relação aos últimos releases, há basicamente correções de bugs nessa versão 1.0 final. Um dos desejos para a versão 1.0 foi a possibilidade de rodar o Photoshop CS2, conquistado recentemente.

Anúncio da versão 1.0:

http://www.winehq.org/?announce=1.0

Download:

http://www.winehq.org/site/download

Lista das aplicações compatíveis:

http://appdb.winehq.org/

Log de alterações:

http://source.winehq.org/git/wine.git/?a=log;h=refs/tags/wine-1.0

por Marcos Elias

Como alguns devem saber, o Kurumin, distro nacional criada e mantida pelo Carlos Morimoto, deixou de ser como era. O projeto praticamente acabou, e renasceu como o Kurumin NG.

Acabou porque era baseado no Debian e no Knoppix, usando os recursos e repositórios de pacotes do Debian, e as facilidades do Knoppix, como a detecção de hardware e a forma como o sistema lidava com o boot via CD (liveCD).

Agora o Kurmin NG é baseado no Ubuntu 8.04 LTS, versão estável de longo tempo de suporte do Ubuntu, de abril de 2008. O NG significa "Nova Geração", o que indica que o programa não tem mais suas bases anteriores, nem é uma continuação do Kurumin como a versão "8". O Kurumin "original", digamos assim, parou na 7.

Ele agora é guiado pelo Leandro Santos, que mantinha o Kalango - que por sua vez era baseado no Kurumin. Por diversos motivos o Kalango também parou de ser atualizado, como a falta de tempo e motivação do produtor.

Ele ainda visa manter as facilidades do Kurumin, como os ícones mágicos. Porém, para alguns seria mais próximo do Kubuntu - afinal é baseado no Ubuntu e usa o KDE por padrão, tendo seu desenvolvimento focado nele. A versão 8.06 indica que foi lançado no mês 6 (junho) de 2008, seguindo a forma de numeração de versão do Ubuntu.

A página do Kurumin NG é:

http://www.gdhpress.com.br/kurumin-ng/

O download da ISO da versão estável está disponível nesse endereço.