Essa tbm publiquei no GdH

Que o Firefox é bom, rápido, seguro e estável, todo mundo sabe. O desenvolvimento ativo da versão 3 traz cada vez mais melhorias.

Normalmente a idéia que fica é de que a cada nova versão os programas ficam mais pesados, mas (ainda bem!) não é o que ocorre com o Firefox. A versão 2.x se mostrou melhor do que a 1.x em termos de desempenho global, e pelo visto a 3 será mais leve ainda do que a 2. Digo "leve" não necessariamente em menor consumo de memória RAM, mas sim mais eficiente no que se refere ao desempenho global: mais rápido, mais ágil, e claro: mais recursos, o mínimo esperado de uma nova versão.

No comecinho desse mês foi liberada a alpha 7 do Firefox 3, codename Gran Paradiso. Mais veloz para renderizar as páginas, isso não é propaganda, é fato: acaba sendo bem superior à versão 2, mesmo sem estar pronto ainda.

Na alpha 7, várias melhorias pequenas em conjunto fazem dele uma boa opção, frente às versões anteriores e as atuais chamadas "estáveis". Além da rapidez na montagem das páginas e no motor do corretor ortográfico, destacam-se:


- Agora os ícones dos sites acessados (favicon) são exibidos na listinha da barra de endereços, facilitando a identificação visual da página.

- Padrão de 180 dias para as páginas no histórico, em vez de 9 (claro que isso pode ser configurado, mas quase ninguém configura).

- Criptografia de 256 bits usando o Camellia, sistema inicialmente desenvolvido pela NTT e Mitsubishi (para sites que suportem o recurso).

- Melhorias na tela de abertura de arquivos usando protocolos específicos que o Firefox originalmente não reconheça (algo que comece com "protocolo://endereço/arquivo.etc"), dando a opção de o usuário escolher o programa desejado para abrir o recurso.

- Opção de zoom completo da página, similar ao existente no Opera e no IE 7. Além de ser bom por aumentar o visual do site proporcionalmente, permite pegar "miniaturas" dos sites sem grandes esforços.

Sendo uma versão alpha, é recomendada apenas para aventureiros e admiradores do Firefox. Testei a versão Linux e o resultado foi muito bom, com poucos problemas meramente estéticos na barra de rolagem e alguns itens da tela. Anteriormente usava a versão alpha 6 para Windows, sem encontrar problemas usei-a como navegador padrão até então.

Download do Firefox alpha 7:

- Windows
- Linux
- Mac OS X

Nota oficial de divulgação, com screenshots:

http://mozillalinks.org/[...]/firefox-3-alpha-7-released/

Veja as notas de versão completas em:

http://www.mozilla.org/[...]/3.0a7/releasenotes/

Uma breve observação... O corretor ortográfico ainda não está disponível em português para o Firefox 3. Vale notar que o corretor ortográfico já está presente no Firefox 2, mas por algum motivo vem desativado. Ele é bom pois previne que você envie um email ou preencha um formulário com erros bárbaros, sem precisar clicar em nada, a verificação é automática - destacando as palavras com um sublinhado vermelho, similar ao que os processadores de texto fazem. Saiba aqui como ativar o corretor parta o português, no Firefox 2.x.

por Marcos Elias

Essa também publiquei no GdH

Essa é para quem tem site ou blog: use a pesquisa do Google, só no seu site. Poderoso como ele, é muito melhor usar o motor do Google do que desenvolver um sistema de busca do zero - a menos que você tenha motivos para isso, claro.

Tudo bem, há eras o Google permite pesquisar "só no seu site", dando a opção de a pessoa pesquisar na web ou no seu site, e exibindo anúncios nas páginas de resultados da pesquisa. Isso nas páginas dos domínios do Google, ou seja, ao fazer a busca, os visitantes eram redirecionados ao site do Google. E olha que oferecia (oferece, ainda) muitas opções de personalização, iclusive permitindo colocar o logo do seu site com um link no topo das páginas, e modificar radicalmente as cores.

Mas agora o Google foi mais longe. Muito mais longe, eu diria. Que tal incluir os resultados da pesquisa diretamente dentro das suas páginas? Sim, isso mesmo. Veja uma minha:



Você cria uma página com o layout que quiser, aproveita um espaço em uma página do seu site. Ela pode ter qualquer coisa no topo, nos lados, você é o dono da página - inclusive ela será hospedada no seu servidor. Dentro da página você insere um script, fornecido pelo Google. No local do script aparecerão os resultados da pesquisa. :)

E sua página pode ser qualquer uma, não é necessário usar PHP, ASP, nada disso. Tudo fica por conta do Google, que exibe os resultados usando o script inserido na sua página, em conjunto com informações passadas pela URL, usando o método GET.

De quebra, permite cadastrar vários sites (domínios), provendo uma busca geral nas suas páginas, e só nas suas páginas. É possível criar mais de um mecanismo também, caso você tenha vários sites e não quer uma busca geral em todos eles. Vale lembrar que para usar o recurso, seu site já deve estar indexado no Google.

Paginação dos resultados, destaques, linkagem, tudo é feito automaticamente, por conta do Google. E claro, ele fornece um formulário de busca personalizável, para você inserir na sua página de resultados e onde mais quiser, no seu site.

Um pequeno detalhe: é grátis. Como de praxe, ele coloca propagandas (links patrocinados) em alguns resultados, mas não há nada demais, o Google sabe lidar com a Internet melhor do que ninguém. Em páginas de organizações sociais ou projetos educacionais, ele não coloca propaganda nenhuma (basta informar durante o cadastro).

Endereço para o cadastro e administração:
http://www.google.com/coop/cse/?hl=pt

Se você já tiver, use o mesmo login da sua conta Google, o que inclui logins do GMail, orkut, Blogger, etc. Não depende de ativação nem aprovação: definiu as opções, colou os scripts, está funcionando.

Obs: a pesquisa que me referi antes que usa as páginas do Google mas pesquisa só no seu site, eu havia dado há +/- um ano aqui:
http://janelasepinguins.../coloque-um-campo-de-busca-no-seu-site.html

Usando o Google Talk no Linux!

por Marcos Elias

O Google não disponibilizou ainda o Google Talk para Linux, mas dá para usá-lo sem muitos rodeios... Digo, usar o serviço, não o programa - pelo que vi ele não funcionou com o Wine.

Os mensageiros do Linux normalmente podem se conectar usando o "protocolo" Jabber. Seja o Kopete, Gaim ou alguns outros... Use ele para se conectar ao Google Talk :)

É até "melhor", digamos, pois você pode ter numa mesma lista (eu ia escrever "playlist", oh) todos os contatos do MSN, Yahoo! e GMail num mesmo programa, numa mesma interface, ao mesmo tempo.

Não é necessário muitos ajustes, basicamente você deve trocar o endereço do domínio para "gmail.com" e o servidor para "talk.google.com". Veja como fazer isso no Kopete (estou usando em inglês):

- No menu "Settings > Configure", escolha "Accounts" (contas);

- Adicione uma nova, clicando em "New", e selecione "Jabber":



- Clicando em avançar ("Next"), informe em "Jabber ID" o seu login do GMail. No caso do Kopete, coloque seu endereço de email inteiro. Em alguns outros, você tem que colocar só a parte antes do arroba (o nome de usuário) e o restante separado, num campo referente ao domínio;

- Na aba "Connection" (conexão), marque o item referente a autenticação SSL;

- Nessa mesma aba, mande sobreescrever as configurações do servidor ("Override default server information"), coloque como servidor o endereço "talk.google.com" e a porta 5223:



Feito isso, a conta já será listada e estará pronta para uso. Em outros comunicadores o processo é semelhante. Bom papo!

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Aproveitando, veja um texto sobre o uso do Talk no Linux, escrito pelo Júlio César Bessa Monqueiro e Pablo Vieira, publicado no GdH:
http://www.guiadohardware.net/dicas/google-talk-kopete.html

E para os leitores mais antigos do Explorando... Calma, eu ainda vou falar muuuito de Windows!!!

por Marcos Elias

Essa dica publiquei no GdH. Para quem gosta do KDE, a versão 4 vem aí muito melhor, e o pessoal do OpenSuse disponibilizou uma versão com o KDE 4 beta. Assim você pode experimentá-lo sem precisar instalar nem alterar nada no computador, basta baixar o ISO e gravar em CD (ou usar em máquinas virtuais). Se for gravar em CD, só tome o cuidado de escolher a opção de gravação de imagem, afinal é uma imagem ISO bootável.

O KDE 4 vem aí cheio de novidades e melhorias visíveis, se aproximando dos "sistemas modernos". Esses dias foi liberada a primeira beta, e ontem o site Ars Technica publicou uma análise geral da nova versão.

Entre várias modificações no visual, portabilidade ampliada, melhorias na API para o desenvolvimento de aplicativos, nova versão do KOffice... Essas duas se destacam e terão um impacto diretamente nos primeiros momentos ao usar o novo KDE:

Novo ambiente de trabalho, "Plasma", ainda com muitos bugs mas com desenvolvimento muito ativo:



Ele traz elementos que lembram os gadgets do Windows Vista junto com o painel do Mac (já bem difundidos no Linux com o Karamba).

O outro grande destaque é Dolphin, um novo gerenciador de arquivos, opção ao Konqueror:



Ele pretende ser mais simples e prático, afinal muita gente reclama dizendo que o Konqueror é confuso e o Nautilus (do Gnome) é melhor.

Para quem quer tocar nisso tudo sem correr o risco de machucar o sistema atual, o pessoal da OpenSuse fez um liveCD com o KDE 4, KOffice 2 e Amarok 2. Baixe a imagem do liveCD (636 MB) em: http://home.kde.org/~binner/kde-four-live/

Para quem gosta do KDE, vale a pena conferir a análise completa no Ars Technica:

http://arstechnica.../the-first-kde-4-0-beta-hits-the-streets

por Marcos Elias

Que tal um terminal diferente pro seu Linux? A geekaiada em geral conhece, mas muita gente não... Fica a dica do utilíssimo Yakuake, um terminal estilo "Quake" (como os que permitem aplicar cheatcodes em videogames):



Chame-o na primeira vez pelo nome yakuake no Executar ou num outro terminal. Depois ele será iniciado com o sistema, aparecendo na tela ao teclar F12 (tecle F12 novamente para ele sumir). Se não tiver no seu sistema, procure o pacote para a sua distro (por exemplo, urpmi yakuake, apt-get yakuake, etc).

É bastante prático, um terminal sempre à disposição... Veja na imagem acima, que você pode abrir vários outros terminais nele, em "abas". Basta clicar no sinal de mais (+) à esquerda, e para fechar o atual, clique no sinal de menos (-), à direita. Como fica aberto o tempo todo, você pode se perguntar sobre o desempenho... Ele em si é levinho, dependerá da sua distro.