por Marcos Elias

Indicação de software livre

Algumas coisas a gente não ganha nada para divulgar, mas o faz com prazer... Porque gosta, porque quer ver o bem do próximo, porque dá valor a grandes idéias, grandes projetos. Você acessa a Internet? Provavelmente sim, senão não estaria lendo isso agora. Que navegador você usa? Conhece o Mozilla Firefox?

Se já conhece e gostou, ótimo. Indique para seus amigos :) Se já conhece e não gostou, então vá para aquele (digo, esse) lugar: www.microsoft.com/ie, rs. E se ainda não conhece, não perca tempo:

Ele é rápido, normalmente mais ágil do que o Internet Explorer. Ele tem versões para Windows, Linux e Mac, com poucas diferenças em funcionalidade entre as diferentes plataformas - com algumas, mas bem poucas. Ele é gratuito. Ele não tem banners de propaganda. Ele não demora para abrir uma nova aba.

Não sabe o que é uma aba? Você pode abrir vários sites na mesma janela, diminuindo o caos na sua barra de tarefas. Abra uma nova aba com CTRL + T, e alterne entre elas clicando nelas, ou com CTRL + TAB (não funciona em todos os sistemas operacionais). Usar abas para navegação, isso já vem de outros navegadores; o Internet Explorer foi praticamente o último a adotar tal recurso. O Firefox é muito bom, não é questão de ser melhor ou pior, mas ele é realmente bom.

Ele permite limpar o histórico sem demora: cookies, histórico de sites digitados, senhas, etc. Ele aceita os mais recentes padrões de criptografia usados na Internet. Ele aceita JavaScript e outros recursos considerados padrões na web, sem estar na mão de uma única empresa que gosta de dar uma de "modificadora dos padrões". A maioria dos sites funcionam bem nele. Os que não funcionam, é porque são feitos por programadores no mínimo irresponsáveis.

Ele vem ganhando um bocado de adeptos e fãs. E não é pra menos. Quem começa usar, pode estranhar no começo. Mas é fácil para o Firefox conquistar as pessoas. A rapozinha de fogo não dá mole não para os concorrentes.

Além do navegador, o Firefox tem possibilidade de executar coisas adicionais, que não seriam imaginadas inicialmente num simples navegador web. Essas coisas são chamadas de "extensões", e há várias, muitas mesmo. Algumas oficiais, criadas pela equipe de desenvolvimento dele, e outras não oficiais, criadas por membros da comunidade. Você pode baixar vídeos do YouTube, instalar vários temas visuais (como natalino, ou deixá-lo com a cara do IE7), e ainda rodar um servidor web para compartilhar arquivos com amigos direto do seu computador - entre zilhões de outras coisas possíeis.

Falando em membros da comunidade... O Firefox é open source. Sabe o que isso significa? Que nenhuma empresa ou organização tem total controle sobre o código dele. A versão oficial é controlada sim, até para evitar abusos e uso pelo mal. Mas ele é de código aberto. Qualquer pessoa interessada pode baixar o código fonte, estudá-lo, modificá-lo e até criar navegadores ou projetos baseados nele. Quando há uma falha de segurança, muitas pessoas tomam conta, o que faz com que as correções saiam normalmente mais rápido do que em softwares produzidos por empresas, que vivem de lucro. Num software com objetivos lucrativos, muita gente corre para deixar o programa pronto em pouco tempo - o que abre brechas para falhas e um produto mal feito. Num software livre, como o Firefox, a coisa é diferente. Ele é feito com amor e dedicação. E isso traz um produto que leva o amor das pessoas que o programaram com prazer, à sua Internet, ao seu dia-a-dia - afinal é com ele que você navega na web - sendo ele um browser, navegador. Não que os softwares comerciais ou fechados não sejam feitos com amor, não é isso - creio que você entendeu o que eu quis dizer, sem ofensas.

Ele pode ser usado por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. Ele está disponível em vários idiomas. Ele é atualizado rapidamente. Atualmente está na vesão 2, logo logo vem a 3, mas sua tecnologia já é bem antiga e testada - o Gecko, da Mozilla, inicialmente era baseado no Netscape, mas depois a coisa virou. E virou para melhor!

Baixe o Firefox. Você não tem nada a perder. Só a ganhar.

br.mozdev.org ou www.getfirefox.com (ou o link acima, de indicação do Firefox com Google Toolbar). Procure a versão para o seu sistema, em seu idioma, de preferência. E seja feliz!

Ah, ia me esquecendo... Se vossê dijitar um testo erado numa pájina da web, poderá ver vários tipos de erro na hora, já que o Firefox 2 tem um corretor ortográfico embutido. Chega de bla bla bla, baixe e veja você mesmo!

Se você não gosta do Firefox, ou quer outras opções, ótimo: seja livre, seja você! Podes então experimentar o Internet Explorer para Windows, Internet Explorer para Linux, Opera, Netscape, entre outros.

por Marcos Elias

Webmasters que usam Linux certamente precisam testar algumas páginas no Internet Explorer, o navegador mais usado, já que vem com o Windows, que é de longe o sistema operacional mais usado no mundo. Manter dual boot apenas para esta tarefa é um desperdício de espaço em disco. Máquinas virtuais são uma solução, mas também desperdiçam espaço. Dois computadores? Pode ser, mas e a praticidade, cadê? Seria melhor rodar "diretamente", assim:



Para usuários comuns (não desenvolvedores web), sinceramente não vale a pena, a não ser que a pessoa seja obstinada pelo IE.

Não é de hoje que é possível rodar o IE dentro do Linux, com o Wine. Mas a instalação não é tão fácil, o IE é tão integrado ao Windows (assim como o Konqueror ao KDE, eu diria) que é muito difícil rodá-lo sem arquivos do Windows, além de diversas configurações a serem feitas. Que tal se houvesse um programa que instalasse o IE no Linux, e o deixasse pronto para uso?

Pois bem, existe, e é de um brasileiro :)

É o IEs 4 Linux, usando a pronúncia do 4 em inglês, "four". Seria "IEs for Linux", “Internet Explorers para Linux” (no plural, por permitir rodar várias versões). É basicamente um script que faz isso sozinho, ele baixa o IE do site da Microsoft e o instala.

Baixe o script e leia mais instruções em:

www.tatanka.com.br/ies4linux/page/Main_Page

Durante a execução serão feitas algumas perguntas. Você pode ir deixando os padrões ou alterar algumas coisas, como escolher o idioma do IE, as pastas de instalação, etc.

Ele requer o Wine instalado, é claro, além do cabextract (instale rapidamente usando o gerenciador de pacotes da sua distro). Na prática você não precisa ter o Windows, não é necessário usar o CD nem mantê-lo no HD, pois o IEs 4 Linux se encarrega de baixar os arquivos necessários do site da própria Microsoft (e são poucos). Se você quiser ver como fazer a instalação manual, basta curiar o script ;)

Assim fica fácil abrir aqueles sites que só funcionam no IE, além de poder testar as páginas nesse navegador. A compatibilidade com o IE7 ainda é um pouco complicada, é bom instalar e usar o 6. Mesmo assim, o 7 não tem quase nada de diferente na estrutura, só na interface, o que para testar sites está de bom tamanho. Usar como navegador mesmo não lhe trará necessariamente muito mais riscos em termos de segurança, pois se você baixar um vírus usando qualquer navegador do Linux e rodá-lo com o Wine, ele (o vírus) poderia atacar da mesma forma. Claro que é bem diferente, muitos programas se configuram para inicializar automaticamente com o Windows, o que seria ignorado pelo Wine, de forma que não ficam “vírus residentes”. Mas eles poderão ter acesso e se quiser, apagar os seus arquivos (aqueles que a conta usada para rodar o Wine possuir direitos de escrita). Aí entra a velha história da responsabilidade, que é do usuário :)

Publicado inicialmente no GdH

por Marcos Elias

Indicação de software freeware

Quando você baixa uma fonte no Windows, antes de instalá-la é bom ver como ela é. Isso pode ser feito clicando duas vezes nela, e abre-se então o visualizador de fontes padrão do Windows.

Ele não exibe acentos nem cê-cedilha ou outros caracteres especiais, mas isso pode ser contornado com um hack, uma modificação nele feita por você mesmo com o Resource Hacker, trocando o texto de exemplo (veja como fazer isso aqui).

Tá... Mas e quando são muitas, muitas fontes? Aí a saída é usar programas de terceiros, que visualizem várias de uma vez - até permitindo compará-las mais facilmente. Há um bom e gratuito, o FastFont Preview. Ele tem uma versão paga e uma freeware, a versão free pode ser usada para uso pessoal, sem limites. Ele permite listar tanto as fontes instaladas na máquina como de alguma pasta específica:



Para instalar uma fonte a partir dele, selecione-a, e clique no botão com um "A".

Você pode troca a cor dos exemplos, para ter uma idéia melhor de como ficaria nos seus trabalhos. Para definir a cor de fundo, clique com o botão direito do mouse na paleta de cores, à direita, numa cor qualquer. Para definir a cor da letra, clique com o botão normal na cor.

Para mudar o texto de exemplo, colocando qualquer coisa (inclusive com acentos e/ou cê-cedilha, para ver se as fontes desejadas têm esses caracteres), clique no botão de ferramentas, ao lado da casinha, que tem o ícone de um martelo e uma chave.

Dica: se você pretende explorar várias vezes uma mesma pasta, clique no botão Favorites, e depois no botão para adicionar a pasta atual aos favoritos. Assim não terá que ficar procurando por ela toda vez que abrir o programa :)

A interface é um pouco pobre, poderia ter mais descrições dos botões, mas nem por isso o programa é difícil.

O site do produtor é:

www.lanmisoft.com

Ou, se preferir, baixe a versão 2.1 carregada para o 4shared:

Baixe por aqui (se o link não funcionar, reporte um comentário neste tópico)

A senha do arquivo zipado é www.explorando.com.br, em minúsculas.

Para quem desenvolve trabalhos gráficos e artísticos no Windows, e que vive testando fontes, é muito bom esse programa!

por Marcos Elias

Fala galeria, lançada a Revista do Guia do Hardware nº 9 (dezembro de 2007), uma revista técnica digital, de distribuição gratuita - da qual eu tenho a honra de participar :)



Saindo um pouco do tema hardware e Linux, vem com uma matéria de capa sobre Windows, a configuração da rede no sistema do Tio Bill. Destaca-se também uma análise do Classmate PC, um computador compacto da Intel, similar ao EeePC da Asus. Os temas abordados são:

- Compartilhando impressoras no Samba

- Adaptando-se ao Windows Vista

- Configurando a rede no Windows

- Análise do Classmate PC

- Status musical no Pidgin com o MusicTracker

- Ultilizando o Sandboxie

- Instalando o Ubuntu em um Pendrive ou HD Externo

- Resumo das últimas notícias mais importantes do GdH

Baixe a sua:
media.guiadohardware.net/RevistaGDH_09.pdf

Página oficial:

www.guiadohardware.net/revista

Nada mais nada menos do que três logotipos do Windows na capa da revista. Dois são meus, e um do Morimoto... hehe. Afinal nem só de Linux e hardware vive o mundo.

por Marcos Elias

Você é daqueles que usam celular na escola, facul ou no curso, e não desgrudam dele de jeito nenhum? Se ele tocar durante uma explicação do professor ou na hora da prova, a coisa pode ferrar, neah...

Para isso "inventaram" os ringtones de altas freqüências, que os mais velhos não podem ouvir. O ser humano é uma fraqueza mesmo, vai ficando velho, vai ficando surdo... (e não é mentira).

Eis então um site com download gratuito desses tons, apenas de mosquitos:

www.freemosquitoringtone.org

Pode ser estranho (e é, rs) mas pelo menos os mais velhos ao redor não ouvirão. Se seu celular aceita mp3 como ringtone, boa sorte!

Estão disponíveis de freqüências de 8khz a 22,4khz. São dois segundos cada um, baixe e ouça no computador... Se duvidar, faça testes com alguns adultos :)

Até que o botão "Próximo blog", que sorteia um blog qualquer do Blogger.com, acabou sendo útil... Afinal cheguei até esse site por uma postagem em um blog, veja aqui.