Office 2007: visual arrasador!

Publicado em 09/04/2007 • Office 20072 comentários »

por Marcos Elias

Office 2007: visual arrasador!







O novo Office está mais bonito. Menus? Botões? Uma mistura de tudo, com as seções superiores. Lembra bem as paletas de componentes do Delphi e dos ambientes de programação da Borland em geral. Os comandos estão mais acessíveis. No Word, Excel e PowerPoint o visual novo dá um show, mas alguns outros aplicativos (como o OneNote) ficam com o visual da versão 2003, incluindo a arcaica barra de menus. Para quem está iniciando diretamente com o Office 2007, a interface intuitiva da maioria dos aplicativos principais não trará dificuldades. Mas pode confundir um pouco os usuários acostumados com as versões anteriores. Para sua maior comodidade, senão todos, pelo menos a maioria dos atalhos de teclado se mantém.

Em alguns programas, os arquivos são salvos num novo formato, incompatível com as versões anteriores. Para diferenciá-los, foi acrescentada a letra "x" no final da extensão. Assim, arquivos do Word 2007 têm a extensão ".docx", os do Excel têm ".xlsx", os do PowerPoint têm ".pptx", etc. Outro ponto legal, para segurança: documentos ativados para macros terão a extensão terminada em "m". Por exemplo, um arquivo ".docx" não executa macros, apenas se tiver a extensão ".docm". Isso é uma força e tanto na segurança, além de toda a estrutura de segurança de macros implantada no Office XP/2003. Além da diferença na extensão, há uma grande vantagem: os novos arquivos são salvos compactados, ocupando menos espaço em disco, facilitando a transferência pela web. Mas claro, ele mantém compatibilidade com as versões anteriores, podendo abrir e salvar arquivos do Word 97, 2000, 2002 e 2003 (entre outros). Não, o salvamento em PDF não vem por padrão (como era previsto no início da liberação das primeiras versões betas). Para salvar em PDF, você precisa baixar um suplemento. Resultado de uma briguinha entre Microsoft e Adobe, onde quem sai perdendo é o usuário.

O menu Arquivo, pode-se dizer, foi substituído pelo botão com o logo do Office, no canto superior esquerdo. Ao clicar nele abre-se um menu-janela, com comandos básicos que você identificará rapidinho (Novo, Abrir, Salvar, Salvar como...). Clicando em um item, à direita aparecem opções referentes à ele. Dependendo do item clicado, aparecerão caixas de diálogos tradicionais. Esse botão também facilita abrir os documentos recentes, que no Office XP (2002) e 2003 ficavam no painel direito.

Em suma, eu diria que está muito mais agradável trabalhar com o novo Office. Pena que o FrontPage foi descontinuado. O Publisher permite criar páginas e sites de uma forma, digamos, "não profissional", sem recursos de inclusão dinâmica, atualização, etc. Virá aí, em separado, o Expression Web, da Microsoft. A idéia será concorrer diretamente com o Adobe Dreamweaver CS3 (lembre-se que a Adobe comprou a Macromedia :).

Como conseguir o novo Office? Em lojas de informática sérias e em alguns sites de comércio eletrônico. Há diversas versões. Prepare o bolso, é mais caro que o Windows Vista! E tome cuidado, é importante consultar os programas incluídos; dependendo do que você faz, pode não valer a pena pagar mais caro por uma versão com mais aplicativos, aplicativos que você não vai usar.

Aqui no Brasil, muita gente vai ficar sem o Windows Vista por um bom tempo, devido as exigências de hardware. Já o Office 2007 exige bem menos. Define como requisitos mínimos um processador Pentium III 500 MHz ou próximo disso, e 256 MB de memória. Cuidado: na instalação padrão, consome cerca de um giga e meio! Sim, 1,5 GB de espaço em disco, para a versão Enterprise, mais completa. Cerca de 500 MB ficam na pasta C:\MSOCache, assim como fazia o Office 2003. O Tio Bill pensa que temos HDs fornecidos pelo GMail, não é possível! Apesar disso, eu estou rodando no meu bom, velho e único Pentium II 266@300 MHz, com 160 MB de RAM. Não parece que ficou muito lento, mas é notável que sim, é mais pesado que o Office 2003. O pior inconveniente é que ele só roda no Windows XP com Service Pack 2, ou Windows Server 2003 com SP1, ou em alguma versão superior, naturalmente (incluindo o Windows Vista SP0, é claro). Muita gente não usa o SP2 do XP para deixar o Windows mais leve. Eu mesmo fazia isso. Eu quase não uso o Word, meus arquivos quase sempre são de texto puro, e para isso uso o Mep Texto (de quem, advinha?!). Mas instalei o SP2 do XP só para ver o novo Office, usando um Windows mais leve, com diversas coisas removidas pelo nLite. E fiquei apaixonado! Como programador, talvez eu utilize alguns princípios que gostei, como a barra de abas com comandos e o menu principal, nas próximas versões do Mep Texto.

Parece que o Office 2007 pode rodar muito bem no Windows XP SP1 (e talvez até SP0), mas ele exige o SP2 na instalação. Vi isso ao instalar o SP2 no Windows XP, instalar o Office 2007, e após um erro (não vem ao caso agora, foi um erro meu de edição do registro, sobre outra coisa), precisei reparar a instalação do Windows. Reparei com o CD sem o SP2, que no meu caso, é um CD com o SP1 embutido. Após a reparação, o Windows voltou a ser o SP1, claro. E não é que o Office 2007, que já estava instalado, funcionou sem reclamar de nada?! É, as exigências imbecis da M$. Em alguns casos até vai, por exemplo, instalar o Office 2000 ou 2002 no Windows NT 4.0, que era muito antigo. Com os Service Packs mais recentes, muita coisa tinha sido atualizada no Windows, necessárias para a execução de muitos programas mais recentes (da época), com novas funções do kernel, da API, etc. Agora, no caso do Windows XP e Office 2007, onde é exigido o SP2, parece ser uma "necessidade de obrigação manter o SP2, porque assim quer o Tio Bill e assim tem de ser". Penso nisso também sobre o Windows 2000 e o Office 2003, onde ele requer o SP3. Tudo bem, no caso do Windows 2000 SP0 há muita coisa interna do sistema alterada no SP3 e 4, vai ver que é isso mesmo. Pode ser um pouco de ignorância minha, quem sabe. Afinal não testei todos os recursos do Office 2007 para ver se funcionam mesmo no XP SP1 ou SP0. Mas sempre será assim. Usuários do Windows Vista são queridinhos pela M$ agora, mas quando vier o sucessor do Windows Vista, os programas da M$ para o Vista deverão requerer, por motivos não técnicos, os últimos Service Packs.

Se você quiser ler mais, instale o Office 2007 e leia a ajuda dos aplicativos (o botãozinho de ajuda fica no canto superior direito, embaixo do botão de fechar a janela). A ajuda está muito mais didática e ampla. As opções estão mais organizadas também.

Deixa eu parar agora, vai. Acabei de instalar e escrevi esse texto no Word, com a linda fonte "Calibri". Trocentas vezes melhor que a Times New Roman, usada até então como padrão, pois para a tela, é ridícula. Office 2007: visual arrasador. Experemos que a funcionalidade e faciliadde tenham evoluído também, não é?!

2007-04-04@20:36

Kurumin Linux: salve as opções e programas instalados, mesmo rodando do CD!

Publicado em 09/04/2007 • Linux, Kurumin1 comentário »

por Marcos Elias

Este texto é uma dica para rodar o Kurumin Linux do CD, sem perder as configurações nem programas instalados, após reiniciar o computador. Como há muito poucas dicas de Linux aqui no Explorando ainda, abordo também outros temas genéricos sobre o sistema, úteis para quem está começando no mundo Linux :)

Janelas e Pingüins... Há muito tempo as janelas estão abertas, mas o pingüin quase não passa por aqui... Isso vai começar a mudar :)

Como existem muitas e muitas distros Linux, vamos falar mais de uma especialmente brasileira, e com um bom número de usuários no país: o Kurumin. Ele é voltado a desktops, a versão 7 é praticamente a melhor versão para uso doméstico que já vi.

Ele roda do CD, sem alterar nada no HD, e funciona mesmo em máquinas sem HD. Ideal em manutenção, ou quando seu HD abre o bico. Mas... Ao instalar programas ou fazer alterações no sistema, essas opções são perdidas ao reiniciar o computador. Isso está começando a mudar, cada vez melhor.

O Kurumin 7 pode salvar as configurações do usuário e até os programas instalados, num arquivo, em uma partição FAT. Na hora da inicialização, basta passar um parâmetro especial para que o sistema recupere as informações salvas nestes arquivos, em vez de carregar ele como veio "de fábrica".

Para isso é muito fácil... Você pode salvar numa partição FAT ou FAT32, ou num pen-drive (que normalmente usa FAT). Rode o Kurumin, instele o que quiser com ele rodando do CD (desde que seu PC tenha memória suficiente), e/ou altere suas preferências: papel de parede, temas, ícones no desktop, seus arquivos da pasta Home, etc.

Feito isso:

- para salvar as configurações pessoais e os arquivos da pasta Home, clique em "menu K (Iniciar) > Configurações do sistema > Salvar o Home e configurações no HD ou Pendrive"

- para salvar os programas instalados (somente se você instalou algum, claro), no mesmo menu, clique em "Salvar Programas Instalados (UnionFS)"

Surgirão algumas telas, pedindo o local para salvar e mostrando algumas informações. Leia e confirme.

Os pen-drives são detectados como sda, sdb, sdc... Se você tem HDs IDE e um pen drive só, provavelmente ele será o sda1. Dica: olhe o nome do ícone que aparece na área de trabalho, ao plugar o pen drive, e terá o caminho do pen drive. Essa posição poderá variar se seu HD for SCSI.

Ao salvar o Home e configurações, será criado o arquivo "kurumin.img" na pasta escolhida. Ao salvar os programas instalados, será criado o "union.img". Estes arquivos são imagens de partições Linux, mas gravados como um arquivo qualquer: eles não corrompem nem se misturam aos outros arquivos do HD ou do pen drive, você poderá inclusive apagá-los a partir do Windows, anexá-los no seu e-mail para guardar as opções, etc.

Gravadas as opções, falta indicar que elas devem ser carregadas na inicialização. Para a maioria dos casos atuais, onde o pen drive é detectado como sda1, você deverá indicar este caminho na hora do boot. Ao dar boot com o CD, já plugue o pen drive, e na tela de boot, digite:

kurumin home=/dev/sda1/kurumin.iso union=/dev/sda1/union.img

Claro, se você usou apenas um dos dois, então defina só ele. Dê [enter], e espere o sistema ser carregado. Ao desligar corretamente, as opções serão salvas nos mesmos arquivos, de forma que você não precisa clicar no menu para salvar.

Se você não sabe, na tela de boot do Kurumin (e de praticamente todas as distribuições Linux) podem ser dados diversos "comandos", que são parâmetros passados para o sistema. Separe os parâmetros por um espaço, e digite em letras minúsculas, tomando o cuidado de digitar os nomes dos arquivos exatamente como foram salvos, diferenciando minúsculas de maiúsculas. Se você não digitar nada na tela de boot, em 30 segundos o sistema é iniciado da forma padrão, e você pode simplesmente dar [enter] para iniciá-lo sem esperar os 30 segundos.

O Kurumin 7 tem um grande destaque sobre todas as versões anteriores, por ser estável e possuir muitas melhorias que vieram aos poucos, ao longo do tempo. Assim como o Windows XP é hoje a base das dicas Windows aqui do Explorando, o Kurumin será a base das dicas Linux, mas abordaremos características comuns em muitas distribuições também.

Se você não tem o Kurumin, onde pode consegui-lo? Na Internet, se você tiver conexão rápida e um gravador de CDs; em algumas revistas de informática que vêm com CDs; e também pode comprar pela Internet, no site do produtor dele ou em diversos outros (futuramente, aqui no Explorando também :).

Site do Kurumin: www.guiadohardware.net/kurumin.

Em breve escreverei uma apresentação geral do Kurumin 7, voltados mais a quem ainda não mexeu com Linux, ou mexeu muito vagamente. Não tem nada a ver, literalmente, com muitas distribuições mal amadas, usadas por alguns projetos de inclusão digital, como o Acessa São Paulo. Não dá pra falar que não, os sistemas do Acessa (pelo menos até alguns meses atrás) eram uma porcaria, de forma que qualquer Windows 3.11 daria conta melhor do recado. Ainda bem que no Linux não temos uma única opção, que é somente aquilo que o dono/produtor quer que seja. No mundo open source, diversas idéias maravilhosas, pensando no bem comum, surgem continuamente para satisfazer as necessidades das pessoas. Sendo assim, o Linux não é aquele bichinho feio e limitado que exite no Acessa SP ou em algumas empresas, é algo que pode ser muito mais potente do que o Windows, que é fácil de usar e muito usado por isso. Basta saber usar. E para saber, basta aprender. Está cada vez mais fácil, espero contribuir positivamente para isso, aqui no Explorando. Boa sorte!

O Windows Vista está muito caro? Não! Veja que realmente, não está caro.

Publicado em 09/04/2007 • Outros1 comentário »

por Marcos Elias

Um comentário rapidinho... Muita gente diz que o Windows Vista é muito caro, que é um absurdo, etc. Não é não. Ele tem o preço parecido com os das outras versões de Windows, durante o lançamento!

Eu não acompanhei o lançamento do XP, nem de nenhuma versão anterior, pois ali eu nem sabia mexer com computador. Fuçando em coisas velhas, encontrei uma revista Info de dezembro de 2001 (nº 189). Ela trazia uma tabela com preços de diversos produtos (como faz até hoje, a Info Exame). Ali não falava do XP Professional, mas tinha:

Windows 2000 Professional Full = R$ 789,00
Windows 2000 Professional Upgrade = R$ 399,00
Windows XP Home Full = R$ 589,00
Windows XP Home Upgrade = R$ 309,00

Perto do 2000, antecessor do XP Professional, as versões do Vista hoje não estão caras. E olha que o dinheiro desvalorizou... Nesta mesma Info, o preço de capa dela (da revista) era R$ 5,50, e hoje... Quanto custa uma Info? Dez, doze reais, por aí. Ainda bem que o preço do Windows não aumentou na mesma proporção :)

E algo que se mantém há aaanos, o preço do CD pirata. 10 real um CD de programa. Eu não acreditei, numa feira livre aqui perto de casa encontrei CDs de música (áudio convencional) por meros 2 reais! E um acabamento, uma impressão expetacular. Muito melhor do que os CDs piratas de 10 reais. Mas agora há uma pequena tendência a dobrar esse valor... Como o Windows Vista vem em DVD, normalmente cobram 20 reais, sendo difícil encontrar por menos do que isso, às vezes, 15 reais mas com muita pechincha. Até o negócio dos piratas vem caindo, com a Internet... Pra que gastar R$ 5,00 num CD de música, se com uma Internet razoável você pode baixá-lo em mp3? É, a coisa tá feia, a coisa tá preta. Mas o Windows Vista não tá caro.

Dj mais profissional? Conheça o Virtual DJ, um óoootimo programa de mixagens!

Publicado em 04/04/2007 • Outros65 comentários »

ATUALIZAÇÃO: O VirtualDJ tem uma versão gratuita, para Windows e Mac!
http://www.virtualdj.com/products/homefree.html
Para aprender ou para uso básico, dá para aproveitar a gratuita :)

por Marcos Elias

Deixo aqui uma dica de um programa não gratuito, mas muito bom, indicado por um colega que conheci no orkut (Dj Diego): Virtual DJ.

O nome diz tudo, mas nem tudo é virtual: a emoção de comandar a pista, separar a música certa, no momento certo. Com a ajuda do Virtual DJ você pode criar sets e mixar músicas de maneira suuuper fácil. Baixe em:

www.virtualdj.com

Mas é demo, já deixo avisado... E não me peçam o serial, porque não tenho :(Tem versão gratuita agora!

Veja a tela dele:



Ele possui uma série de efeitos, mas o que mais chama a atenção é a detecção das batidas, "corrigindo" o tempo das batidas das duas músicas de modo a tornar a transição entre elas bem suave. Teclando SHIFT + ESPAÇO você pode controlar isso, fazendo as batidas da segunda música coincidirem com as da primeira. Um pouco de dedicação e observação trará a prática, em pouco tempo você se dará bem com o programa. Claro, desde que goste da coisa!

O uso se baseia em arrastar e soltar. Arraste um arquivo de música para uma "vitrola", e o restante é só diversão!

E mais: ele pode gravar os resultados. Clique no botãozinho "rec", na área central (abaixo do crossfader), e defina o local e formato de gravação. Prefira gravar em wave (wav) se seu computador não for muito rápido em termos de processador, pois gravar em mp3 consumirá mais processamento. Se seu PC não der conta, o som poderá ficar picotado.

De quebra, vem com dois utilitários básicos: um ripador de vinil, que na verdade pode gravar a partir de qualquer fonte conectada à entrada de linha do PC, e um ripador de DVD.

Nota: no Windows ele requer o Direct-X 9.0c. Eu usei com o Direc-X 9.0 e funcionou, mas observei algumas poucas instabilidades aleatórias ao fazer a transição entre as músicas. Para baixar o Direct-X mais recente, vá ao site da Microsoft e procure por lá:

www.microsoft.com

Porque devo clicar em "remover hardware" antes de desconectar o dispositivos?

Publicado em 02/04/2007 • OutrosPostar comentário »

por Marcos Elias
(trecho da 2ª edição do meu livro, que se chamará "Dicas e Segredos do Windows")

Porque devo sempre clicar no botão "Ejetar ou desconectar hardware", antes de remover minha câmera, pen drive, mp3 player ou qualquer dispositivo do computador?

Normalmente os sistemas operacionais não gravam as ações diretamente, enquanto você as realiza. Ele grava num cache, e só atualiza ao pedir para remover os dispositivos. Isso normalmente agiliza o tempo das operações. Dispositivos que armazenam dados, por exemplo, pen drives e mp3 players, são os que mais sofrem com a retirada incorreta, sem informar ao sistema que serão removidos. Seria como se você fizesse numa mesa uma montagem com pedaços de papel: sem colá-los e assim finalizá-los, eles não estariam consistentes e não estariam prontos para serem guardados ou apresentados, por exemplo. Ao remover um dispositivo de armazenamento sem informar ao sistema, as últimas ações realizadas com ele poderão ser perdidas.

Se você remover um pen drive sem o ejetá-lo, por exemplo, poderá depois ver que alguns arquivos não foram copiados ou salvos, ou não por completo, causando erros. No Windows isso é mais difícil de ocorrer, pois ele prepara o dispositivo para remoção rápida, já imgaginando esta possível ação do usuário. Isso pode ser verificado nas propriedades do dispositivo no gerenciador de dispositivos, enquanto ele estiver conectado ao computador. Já no Linux, a coisa é "bem" diferente, onde praticamente em todas as distribuições, o dispositivo precisa ser "desmontado". Se você desconectá-lo fisicamente sem "desmontar", correrá o risco de perder arquivos que achou que tinha salvo recentemente, pois as alterações não teriam sido salvas.

No caso de erros em unidades de armazenamento, passe o verificador de erros (scandisk, chkdsk, no Windows). Para isso, no Windows, clique com o botão direito na unidade no "Meu computador", escolha "Propriedades" e abra a aba "Ferramentas". É do mesmo modo que se faz com disquetes ou HDs. De vez em quando, é bom formatar o dispositivo também. Do ponto de vista do sistema operacional, eles são vistos como um HD em miniatura. A desfragmentação só tem lógica, neste caso, se você guardar alguns arquivos "fixos", que não são editados nem movidos. Aí é bom esvaziar o dispositivo, copiar os arquivos fixos desejados, desfragmentá-lo e então gravar e remover coisas temporárias, sem necessidade de desfragmentação depois. Apesar da baixa velocidade de transferência de dados, se comparados aos HDs, o tempo de acesso dos "flash drives", como são chamados os drives que usam memória flash (pen drives, mp3 players, etc), é muito superior ao HD. Eles não possuem partes móveis, é basicamente um chip. O acesso totalmente eletrônico é muito mais ágil do que no HD, onde as cabeças de leitura/gravação devem localizar pontos específicos em discos que giram continuamente. Portanto, mesmo com os dados relativamente fragmentados, os flash drives não sofrem tanto para lê-los.

Já para dispositivos que não armazenam dados, como scanners, impressoras, câmeras (web cam, não as câmeras portáteis de fotos, chamadas "câmeras digitais", pois estas possuem memória para guardar as fotos), etc não há tanta necessidade de informar ao sistema que eles serão removidos. Para alguns dispositivos, o Windows nem mostra o ícone de remoção, o que indica que podem ser removidos diretamente.