Como saber qual Service Pack meu Windows tem?
Como saber se o Windows tem o Service Pack 1 ou o 2, ou nenhum?
por Marcos Elias
Essa pergunta pode ser moleza para o público do Explorando, mas muitos iniciantes ou usuários com pouca prática não sabem, e é bom saber pois ajuda na hora de instalar um programa que requeira determinada atualização ou versão de Windows.
Clique com o botão direito no ícone "Meu computador", do menu Iniciar ou da área de trabalho, e escolha "Propriedades". Ele mostrará a versão de Windows (se é o 98, 2000, Me, XP etc.) e, se tiver algum Service Pack aplicado, ele será exibido também:
Outra forma é clicar em "Iniciar > Executar", digitar winver e dar OK. Abre-se uma telinha menor com a versão do Windows. Essa mesma tela "Sobre o Windows" é exibida ao clicar em "Ajuda > Sobre o Windows", no Windows Explorer ou em qualquer janela de pasta. Veja:
Saiba +
O Service Pack é um pacote de atualizações para o Windows. Depois que uma versão do Windows é lançada, a Microsoft continua trabalhando em aprimoramentos e correções, e disponibiliza estas atualizações pela Internet. O Service Pack é um conjunto de diversas atualizações num pacote só. Estar com o último Service Pack é sempre uma boa idéia, pois garante que você use o Windows com os arquivos de sistema mais recentes, muitas vezes com problemas corrigidos e imune a alguns vírus e malwares em geral que se aproveitavam de uma brecha ou de um erro anterior. O Windows 95/98/Me não receberam Service Packs com esse nome, apesar de terem suas atualizações também. O Windows 95 teve os pacotes OSR, o Windows 98 foi atualizado no Windows 98 Segunda Edição, e o Windows Millennium Edition foi descontinuado logo após ter saído o Windows XP ('maravilhoso' Windows Me, hein.. rs). Aproveitando a oportunidade, saiba que não é necessário instalar todos os Service Packs na ordem em que foram lançados, basta o útltimo. Isso porque todas as correções e mudanças realizadas são mantidas nos mais recentes. Por exemplo, se você tem o Windows XP sem Service Pack nenhum, pode instalar o Service Pack 2 diretamente, sem precisar instalar o SP1.
Vá + fundo
No "Iniciar > Executar", você pode digitar msinfo32. Abre-se um programa do próprio Windows, um relatório com diversas informações sobre o sistema, vale a pena dar uma conferida.
2006-11-03@16:04
Gravou um arquivo de vídeo e ferrou o CD?
Gravou um arquivo de vídeo e ferrou o CD?
por Marcos Elias
Baixei com um amigo diversas coisas pelo e-Mule, como de costume... No meio de músicas tinham uns clips e vídeozinhos. Baixamos, levamos pra casa num pen drive, assistimos... E para guardar os selecionados, nada como passar para um CD! Até porque vídeos ocupam um bom espaço no HD, cada um tendo em média uns 70 MB...
Beleza até aí. Meu amigo gravou alguns vídeos, usando seu notebook, um Pentium 4, e o Nero no Windows XP Professional. Ao colocar o CD, neca: não aparecia nada. Tentou com outro disco. Idem. Algumas vezes travava o micro ao inserir o CD. Outras vezes era exibida uma mensagem de erro ao tentar acessar o disco ou ao copiar os arquivos gravados para o HD, para tentar exibi-los. Nada. Será que é o Windows? Deu pau e ele não reconhece mais os CDs? Pois então tentemos outro sistema!
Dá-lhe Kurumin Linux, rodando do CD. Ao inserir o CD dos vídeos, não é que abriu e funcionou um vídeo?!
É... Pau do Windows mesmo. Ele já estava para formatar o HD fazia um tempo, a formatação de tempos em tempos que micreiros e usuários avançados recomendam, sabe? Então aproveitamos a oportunidade e lá vai. Duas partições, ótimo, jogamos os arquivos e pastas importantes do C: na D:, pelo Windows. Reinciamos, F2 para entrar no SETUP e alterar a ordem do boot. Adeus unidade C:, formatada e zerada agora, instalamos o Windows novamente. Tudo bem...
A primeira coisa a fazer?! Abrir o CD que não abria no Windows, mas que abriu no Linux! Ah ah... Dor de cabeça: não funcionou, dava os mesmos erros.
Nesse meio todo, antes de reinstalarmos o Windows, bateu a preocupação por alguns dias, o gravador de CD (combo) do notebook teria pifado? Mas ele lia os outros CDs normalmente! É... Tudo em portáteis sai mais caro, trocar o gravador de CD/leitor de DVD custaria uma nota $$$!. Nota: os CDs bichados não abriam nem no meu comutador Pentium II com Windows XP nem num outro Pentium III com Windows 2000 que temos acesso.
Meu amigo testou em uns 4 CDs, de duas marcas diferentes. Discos perdidos. Então peguei os arquivos com ele e trouxe no pen-drive até meu PC. Eu estava sem CD virgem em casa, então limpei um regravável velho (que um dia dei como condenado mas depois do nada o infeliz voltou a funcionar, mas tudo bem). Gravei os mesmos arquivos nesse regravável. Os mesmos erros! O CD não abria de jeito nenhum. Estava claro então que não era o gravador de CD do notebook que estava com problemas.
Proteção?! Pensei em um tipo de proteção. Será que os vídeos estavam protegidos para gravação em CD? Mas porque bloquear vídeos??? São vídeos amadores (não me pergunte de que tipo rs) e uns clipes... Como é possível bloquar vídeos mpg? Nem wmv eram, nunca mais baixamos esse tipo de arquivo (salve Richard Stellman!). Não chegamos a nenhuma conclusão significante, até que...
Lembrei que eu já havia gravado alguns desses mesmos vídeos num CD há uns tempos, e meu amigo não, ele deixou no HD e quando foi gravar para liberar espaço em disco deu esse rolo todo. Então, eu gravei os mesmos vídeos anteriormente no meu CD e funcionaram todos!
Eis o motivo: eu renomeei os vídeos antes de gravar, pois estavam com nomes suuuper longos e quase não-identificáveis (é comum isso em arquivos baixados por esses programas, o pessoal dá nomes grandes com muitas palavras para aumentar a chance de eles serem encontrados nas pesquisas dos outros usuários). Meu amigo não renomeou, e gravou direto com os nomes longos.
Falei isso pra ele, ele renomeou os arquivos e gravou num novo CD. E funcionou.
Se batendo e aprendendo!
Se você baixar arquivos com nomes muuuuito grandes, renomeie-os para nomes mais curtos antes de gravar em CDs. É isso... E o Nero nem pra avisar não é?! Ao mandar verificar o disco após a gravação ele acusava erro, mas não dizia o que era. O pior é que algumas vezes ele já me avisou que alguns arquivos deveriam ser renomeados para um nome mais curto antes de gravar... E com esses vídeos não mostrou nada disso.
Enfim, dada a experiência!
Um pouco sobre os Pentiums
Veja um pouco sobre o Pentium, o processador mais famoso do mundo, da Intel. Textos extraídos do glossário do Guia do Hardware.
Pentium
Este é o famoso processador de quinta geração lançado pela Intel em 1993. O Pentium foi produzido em versões de 60 a 200 MHz e foi fabricado usando várias técnicas de produção diferentes.
Pentium Pro
Este processador foi lançado bem antes do MMX, é praticamente um contemporâneo do Pentium Clássico. Porém, a arquitetura usada no Pentium Pro foi usada como base para o Pentium II e o Pentium III.
O Pentium Pro foi desenvolvido para competir no mercado de máquinas de alto desempenho, equipando Workstations e servidores. Apesar de usar um pouco da tecnologia do Pentium, o Pentium Pro é um projeto quase que totalmente novo, trazendo brutais alterações na arquitetura. Entre as inovações trazidas pelo Pentium Pro, podemos destacar a arquitetura superescalar com três canalizações, o suporte a multiprocessamento com até 4 processadores trabalhando em paralelo e o cache L2 integrado ao processador.
Pentium II
O Pentium II foi o sucessor do Pentium MMX. Na verdade, este processador era baseado no projeto do Pentium Pro lançado anteriormente, mas foram feitas algumas mudanças que o tornaram mais adequado ao mercado doméstico.
A principal inovação trazida por este processador foi a inclusão de um cache L2 integrado que operava à metade da frequência do processador. O cache representava uma grande vantagem sobre outros processadores da época, como o K6 e o 6x86, onde o cache L2 ainda fazia parte da placa mãe.
Outra peculiaridade do Pentium II o encapsulamento do processador, chamado de SEPP (Singled Edge Processor Package). Ao invés de um pequeno encapsulamento de cerâmica, temos agora uma placa de circuito, que traz o processador e o cache L2 integrado. Protegendo esta placa, temos uma capa plástica, formando um cartucho muito parecido com um cartucho de video-game.
Pentium III
A única vantagem do Pentium III original (chamado Katmai) sobre o Pentium II eram as novas instruções SSE, uma espécie de versão aprimorada das instruções 3D-Now! do K6-2, que eram capazes de melhorar o desempenho do processador não apenas dentro dos jogos 3D, mas também em aplicativos multimídia (apenas nos aplicativos otimizados naturalmente). O Pentium III deslanchou com a segunda versão, o Coppermine, onde o cache L2 foi integrado ao processador, melhorando o desempenho em cerca de 10% em relação a um Katmai da mesma frequência. Além disso, o Coppermine era produzido numa arquitetura de 0.13 mícron, o que permitiu o lançamento de processadores operando a frequências muito mais altas.
Pentium 4
O Pentium 4 é o primeiro processador de sétima geração da Intel, sucessor dos processadores Pentium III. O Pentium 4 é baseado numa arquitetura bastante polêmica, com longos estágios de pipeline, um cache L1 mais rápido mas em compensação também menor que o do Pentium III, etc. Estas medidas servem basicamente para permitir que o processador seja capaz de atingir frequências mais altas, embora o desempenho seja equivalente ao de processadores de clock mais baixo.
Por exemplo, um Athlon XP de 1.53 GHz é capaz de, comprovadamente, superar um Pentium 4 de 2.0 GHz em praticamente todos os aplicativos, em muitos com uma grande vantagem. Ou seja, os 2.0 GHz do Pentium 4 são apenas ilusórios, já que na melhor das hipóteses o processador teria um desempenho equivalente ao do concorrente de 1.5 GHz.
Para tentar minimizar este problema de marketing, a AMD passou a vender seus processadores Athlon XP segundo um índice de desempenho e não diretamente segundo sua frequência de operação. O Athlon XP de 1.53 GHz por exemplo é vendido sob o índice 1800+, indicando que, apesar de frequência mais baixa, o processador é mais rápido que um Pentium 4 de 1.8 GHz.
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Fonte: www.guiadohardware.net
Exiba todos os arquivos ocultos e de sistema sem complicação
Como faço para que o Windows mostre todos os arquivos ocultos e de sistema?
por Marcos Elias
Por padrão, o Windows Explorer não mostra os arquivos que tiverem o atributo "oculto" marcado. Esse atributo pode ser alterado na tela das propriedades dos arquivos ou pastas (selecione arquivos ou pastas, clique com o botão direito num dos objetos selecionados e escolha "Propriedades").
Para mostrar todos os arquivos ocultos, faça isso: numa janela de pasta qualquer, ou no "Meu computador", clique no menu "Ferramentas > Opções de pasta". Na guia "Exibição", localize a seção "Pastas e arquivos ocultos" e então marque o item "Mostrar pastas e arquivos ocultos". Dê Aplicar e OK. Essa configuração é separada para cada conta de usuário, não é necessário direitos administrativos no computador para ver os arquivos ocultos (mas outras diretivas podem impedir a abertura das opções de pasta, por exemplo em redes, lan houses, escolas, empresas, etc.).
Normalmente os arquivos ocultos são configurados assim para não serem alterados indevidamente, pois o sistema ou algum programa pode depender deles. Ao exibi-los, seus ícones ficarão mais claros, indicando serem arquivos ocultos. Algumas vezes, no entanto, é necessário ver ou alterar alguns desses arquivos, para alterar alguma configuração, resolver um problema, ou simplesmente por fuçar mesmo.
Mas não basta só isso... Alguns arquivos ainda não serão exibidos! O Windows (2000, XP ou superior) esconde outros arquivos, mais críticos: arquivos "super escondidos" que não devem ser alterados pelo usuário. Por exemplo, há o "boot.ini", normalmente na unidade C:, e o "ntldr". Se eles forem excluídos ou editados indevidamente, o Windows poderá nem iniciar mais. Experimente apagar o "ntldr" e reinicie o PC... (he he tou brincando, não faça isso!)
Para mostrar todos esses outros arquivos protegidos, no mesmo local das opções de pasta comentado mais acima, desmarque o item "Ocultar arquivos de sistema protegidos pelo sistema operacional", dê Aplicar e OK. O Windows poderá mostrar um aviso para tomar cuidado ao mexer nesses arquivos, apenas confirme (OK), afinal você quer que eles sejam exibidos.
Os textos variam de versão para versão de Windows, mas você não terá dificuldades em encontrar as opções citadas. Vale lembrar que no Windows 9x/Me o item "Opções de pasta" está no menu "Exibir" do Windows Explorer, e não no "Ferramentas".
Boa sorte! Mas é recomendável voltar lá e ocultar novamente estes arquivos, para que você ou outra pessoa não os apague indevidamente.
Dica: você pode ocultar os arquivos ou pastas que quiser! Clique neles com o botão direito do mouse e escolha "Propriedades". Na guia "Geral" marque o item "Oculto" e dê "Aplicar > OK". Eles só serão exibidos se a opção de mostrar os arquivos ocultos estiver ativada nas opções de pasta, como comentado. Mas qualquer um poderá acessar estes arquivos se souber o nome completo deles. Por exemplo, você pode ocultar a pasta "coisas" na unidade C:, mas ela poderá ser aberta por qualquer um clicando em "Iniciar > Executar" e digitando "C:\coisas".
2006-11-03@15:57
Mensageiro, Windows Messenger e MSN Messenger: são tudo a mesma coisa ou não? Não!
O que você precisa saber sobre o Messenger, do Windows
por Marcos Elias, baseado num texto em www.winxptutor.com (site em inglês)
Há três termos (Messenger Service ou Serviço Mensageiro, Windows Messenger, MSN Messenger) que confundem muitas pessoas mundo afora, especialmente quem é novo no Windows XP. Vou explicar as diferenças básicas sobre esses três nomes, visto que são programas diferentes.
Messenger Service (Serviço Mensageiro)
Esse serviço transmite pela rede mensagens de alerta de serviços e programas, entre clientes e servidores. Isso não está relacionado ao Windows Messenger nem ao MSN Messenger. Se esse serviço for parado, as mensagens de alerta não serão transmitidas. Essas mensagens de alerta são específicas de algum programa ou serviço do Windows, e normalmente só interessam ao fazer auditoria ou rastreamento em redes Windows de médio-grande porte. Num computador isolado da rede (mesmo que use a Internet), pode ser desativado com segurança, para economizar memória até (Faça isso pelo "Iniciar > Executar > services.msc > Duplo clique no 'Mensageiro' > botão 'Parar' > modo 'Desativado' > Aplicar > OK").
Windows Messenger
O Windows Messenger é um programa de mensagem instantânea (IM, Insntant Messaging), parecido com o MSN Messenger ou o AOL IM. Só que esse Windows Messenger é mais simples, e vem incluso no Windows Millennium, XP ou superior. Ao instalar o sistema, ele já é instalado por padrão (assim como o Windows já vem com o Bloco de notas, calculadora, WordPad, Internet Explorer etc.).
MSN Messenger
O MSN Messenger é um programa de mensagem instantânea, por sua vez também parecido com o Windows Messenger e com o AOL IM, entre outros. O MSN Messenger é um programa separado, que pode vir incluso com o navegador MSN Explorer (um "Internet Explorer" bonitinho) ou ser baixado separadamente. É o comunicador que mais pessoas usam, pelo menos até o momento.
O Windows Messenger e o MSN Messenger são bem parecidos, mas o Windows Messenger (que já vem com o Windows) é mais limitado. Na verdade conectam-se a mesma rede, usando o login do .NET Passport, popularmente um endereço de e-mail @hotmail.com ou @msn.com.
Nota:
Algumas vezes o Serviço Mensageiro (Messenger Service) é chamado de Windows Messenger Service (esse é o que pode ser desativado). O Windows Messenger é o Windows Messenger, e o MSN Messenger é o MSN Messenger. Você pode até rodar ao mesmo tempo o Windows Messenger que já vem no Windows Me/XP e o MSN Messenger que você baixa separadamente.
Mas pra que precisamos de dois mensageiros instantâneos parecidos ao mesmo tempo? Para conhecer as diferenças entre o Windows Messenger e o MSN Messenger, veja neste artigo Microsoft KB330117 a seção "Differences between MSN Messenger 5.0 and Windows Messenger" (site em inglês).